Um balanço feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que a Bahia foi o terceiro Estado do País que mais teve postos autuados ou interditados por deficiências na qualidade dos combustíveis, superando apenas São Paulo e Rio de Janeiro.

Nos últimos cinco anos, foram penalizados 108 postos revendedores em 51 municípios do Estado. Destes, 35 foram interditados. A capital baiana foi a campeã em autuações, sendo penalizada 18 vezes. Na sequência, vêm os municípios de Feira de Santana, com 12, e Amélia Rodrigues, com seis penalidades.

Sinônimo de problemas no desempenho do carro e dor de cabeça para o consumidor, as deficiências na qualidade do combustível podem ser o resultado de erros na produção, armazenamento ou distribuição do produto. Neste caso, o produto é considerado em não-conformidade com as especificações da ANP.  Em fevereiro, a fiscalização da ANP apontou que 3,7% das amostras de óleo diesel,  2% de etanol e  0,3% de gasolina analisadas na Bahia estavam em não-conformidade.

Nos casos em que há comprovação de que alteração no combustível é feita de maneira deliberada, com o intuito de gerar benefícios para alguma das partes da cadeia produtiva, o combustível é considerado adulterado.

De acordo com o coordenador da ANP na Bahia, Francisco Nelson Castro, os números são um reflexo das ações de fiscalização da agência reguladora na Bahia.

A Tarde

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