do Blog da Resenha Geral

A greve dos servidores municipais entra em mais uma semana sem solução. Após ter anunciado as vantagens, consideradas insuficientes pelos sindicatos, a Prefeitura divulgou nota neste sábado (10), reafirmando que chegou ao limite do que pode ser oferecido.

Segundo a nota, o corte dos dias não trabalhados será inevitável. Apesar de baixa adesão o movimento grevista tenta impressionar o Governo com manifestações em pontos estratégicos e até nas dependências do prédio onde funciona a Prefeitura.

O governo Rui Costa (PT), e o prefeito ACM Neto (DEM), deram ZERO de aumento aos servidores no ano passado, e este ano. A Bahia saiu do limite prudencial e Salvador tem as contas equilibradas. Já a cidade de Vitória da Conquista está no limite prudencial acima de 51%, – com previsão de redução na arrecadação e mesmo assim concedeu aumento de 2% agora e 3% em setembro; recomposição do piso nacional para os professores em 7,64%;  no vale-alimentação 25% e outras vantagens de conhecimento público.

A reunião anunciada com os secretários na nota abaixo,  foi cancela em função de agenda especial com a Dom Cabral que inicia assessoria a administração municipal nesta 2ª feira (12). Confira a nota:

Nota Oficial

A Prefeitura de Vitória da Conquista comunica que não há fundamento nas notícias divulgadas de que poderá recuar nas propostas já realizadas na negociação com os sindicatos, incluindo a questão dos cortes dos dias não trabalhados.

Na próxima segunda pela manhã teremos uma reunião do prefeito com todos os secretários e técnicos das áreas afins para avaliar o cenário, em função das últimas conversas e da audiência pública. O resultado desta reunião será comunicado oficialmente aos sindicatos e o projeto de lei do reajuste enviado à Câmara de Vereadores, sem reabertura de mesa de negociação.

A Prefeitura continua aguardando o encerramento imediato do movimento, considerando que as propostas já efetivadas estão no limite do que pode ofertar, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal. O cumprimento da Lei, colocando as finanças municipais dentro do limite prudencial de gastos de pessoal, é uma decisão irreversível da administração.

Nosso compromisso maior é com os 350 mil conquistenses, que não podem ser sacrificados pela instransigência de quem não quer compreender o momento de crise que vivemos no país, e tentam inviabilizar uma administração que apenas se inicia, claramente com objetivos políticos, sem aceitar ainda o resultado eleitoral.

Compreendemos as questões do funcionalismo, mas também não podemos em apenas 5 meses resolver demandas de 20 anos. Chegamos ao nosso limite e contamos com a responsabilidade que todos devem ter com a coisa pública.

Compartilhe