Quando um motorista atropelou e matou seis pessoas na ponte de Westminster, Londres, em março, a polícia inglesa evitou admitir que se tratava de um atentado terrorista até que as provas começaram a aparecer na internet. Pouco tempo depois, o Estado Islâmico assumiu a autoria.
As testemunhas dizem apenas ter ouvido “um enorme barulho” no fim do show. Mas vídeos e fotos nas redes sociais, mostram pânico dentro e fora do local. Pelo estado em que ficaram os corpos das vítimas, não há como negar que foi um ataque suicida.
A cantora não foi ferida. Ariana Grande tinha terminado a última música e saído do palco quando a explosão foi ouvida. Policiais que foram para a Arena descreveram o ambiente como “cenário de guerra”.
A jovem Abby Mullen, que estava no local, conta que decidiu sair antes do final e relata: “Saí logo antes da última canção porque queria chegar em casa mais rápido e não precisar esperar muito tempo por um táxi”. Ela afirma que a bomba explodiu em frente a ela: “Havia pele e fezes por toda parte, incluindo no meu cabelo e minha bolsa”.
O Daily Mail, um dos maiores jornais do Reino Unido afirma que se trata de um homem-bomba, mas não divulgou nomes, uma vez que a polícia ainda investiga o caso. A maioria dos periódicos brasileiros fala apenas em uma ‘explosão’.
As forças de segurança inglesas estão seguindo todos os protocolos após atentados terroristas, adiantou ao início da madrugada a televisão britânica Sky News. Uma postagem no perfil Polícia de Manchester no Twitter foi o único pronunciamento oficial mencionando terrorismo até agora.
Uma postagem de uma conta no Twitter menciona que a bomba na Manchester Arena foi obra do Estado Islâmico. Após ser retuitada algumas centenas de vezes, ela acabou suspensa, o que aumenta a especulação sobre o assunto.
Desde março o nível de segurança no Reino Unido está na categoria “severo”, o segundo maior na escala. A unidade de contraterrorismo divulgou recentemente que diariamente há pessoas sendo presas ou interrogadas em investigações para prevenir atentados.