Foto: Divulgação

Valdir Pereira da Silva foi agredido por vários outros detentos em Várzea Grande, imediações de Cuiabá, na sexta-feira, 14

Preso em julho na Operação Hashtag, da Polícia Federal, por suspeita de ligação com terrorismo, Valdir Pereira da Rocha foi agredido por vários detentos na tarde de sexta-feira, 14, na Cadeia Pública de Várzea Grande, imediações de Cuiabá, e teve morte cerebral. Na tarde deste sábado, 15, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso havia confirmado a informação, divulgada pelo site Midia News, de Cuiabá, de que Valdir Rocha havia morrido. À noite, no entanto, informou que ele teve morte cerebral.
Ainda não se sabe os motivos das agressões. Valdir foi levado ao Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, em estado grave. Ele foi preso com outros 14 investigados em julho, na Hashtag, operação deflagrada pela Polícia Federal que identificou uma célula terrorista brasileira simpatizante do Estado Islâmico e que estaria planejando atentados na Olimpíada do Rio. A Procuradoria da República denunciou oito alvos da Hashtag por organização terrorista e associação criminosa. A Justiça Federal no Paraná, base da Hashtag, recebeu a acusação e abriu ação criminal. Os oito acusados estão custodiados em presídios federais de segurança máxima. Segundo o Midia News, embora tenha sido preso na Hashtag, Valdir Rocha não foi denunciado pela Procuradoria da República, mas ficou preso por causa de uma ordem da Justiça de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), em um outro processo criminal. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, ele chegou à Cadeia de Várzea Grande na quinta-feira, 13. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas da agressão. Fonte: Estadão

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