A Polícia Federal de Vitória da Conquista concedeu entrevista coletiva na manhã de hoje (quarta-feira) para dar detalhes sobre a operação LAMMER, que resultou na prisão de 7 pessoas na capital do Sudoeste baiano.
A operação visa reprimir os crimes de fraudes bancárias cometidos através da Internet, por meio da captura dos dados cadastrais e de senhas de acesso aos sistemas de internet banking, invasão de contas bancárias, transferência dos saldos existentes para contas de laranjas, com posterior saque de tais recursos, ou ainda utilizando os valores desviados das contas para pagamentos de boletos bancários, taxas de licenciamento de veículos, contas de consumo (água, luz, telefone, tv a cabo, etc.) e outros títulos.
Participaram da coletiva o chefe da Polícia Federal de Conquista, Marcelo Siqueira, um dos delegados responsáveis pela operação, Victor Menezes, e o superintendente regional estadual da Polícia Federal, Daniel Justo Madruga.
Segundo a polícia, a maioria dos presos são jovens que ostentavam em bares, compras de terrenos e apartamentos.
“Na verdade eles não tinham uma ocupação definida, chegamos a ir algumas empresas ligadas aos acusados, mas pareciam empresas ‘fantasmas. Todos os envolvidos pertencem a uma organização criminosa especializada nesse tipo de ato ilícito”, explica Siqueira.
Este grupo criminoso já vem atuando há diversos anos, sem que fosse alcançado pelas leis penais, de modo que o prejuízo causado às instituições financeiras está estimado em milhões, já que em apenas uma invasão de conta bancária os criminosos se apropriavam de quantias na casa das centenas de milhares de reais, além de haver provas documentais do pagamento, feito com os recursos desviados, de taxas de licenciamento veiculares referentes a milhares de veículos de Vitória da Conquista e região.
Os nomes dos acusados não foram divulgados.