Muito governo, pouco poder

Em 100 dias de mandato, a presidente Dilma Rousseff produziu uma estranha organização política em Brasília: tem o ônus de governar, mas o bônus migrou para o PMDB de Renan Calheiros, presidente do Senado, Eduardo Cunha, que comanda a Câmara, e o vice Michel Temer, recém-encarregado da articulação política. A presidente usa o PMDB para tentar controlar o próprio PMDB, mas passa a impressão de ter abdicado do poder, como mostra reportagem de VEJA.

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