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Os ventos que iluminam. Essa é a nova realidade das cidades de Guanambi, Caetité e Igaporã, que ficam no sudoeste da Bahia. Na região, foi construído o maior complexo Eólico da América Latina. Novo orgulho da população, essa obra fez as localidades ganharem as páginas de diversos jornais de todo o mundo, como referência na produção de energia limpa.

Durante a construção da primeira etapa, foram gerados mais de 1.300 empregos diretos e indiretos para a população, levando renda e ampliando os horizontes daqueles moradores.

O projeto tem capacidade para abastecer uma cidade com aproximadamente 2 milhões de habitantes, e teve um investimento de 1,2 bilhão de reais, segundo informações da Renova Energia. É composto por 14 Parques Eólico e 184 aerogeradores, que juntos, vão gerar 300 megawatts(MW).

O projeto vai além, e rema para ser um dos maiores do mundo. Para 2014, mais 9 Parques estão previstos.

O Prefeito de Guanambi, Charles Fernandes, afirmou que o projeto gerou renda e emprego para a população. “Será um gerador de emprego e renda, a prefeitura será parceira, sem abrir mão de defender o meio ambiente e o bem estar da população neste processo”, afirmou.

O grande problema, é que mesmo com toda essa estrutura pronta, a energia ainda não está sendo gerada. O Governo Federal, responsável pela construção das linhas de transmissão, ainda não concluiu essa etapa do projeto, e coloca como fevereiro de 2014 a previsão de finalização da mesma. Mesmo sem produzir, devido a contratos estabelecidos, o governo tem pago R$ 33 milhões por mês por não conseguir vender a energia.

Recentemente, o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), pediu ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União (TCU), a abertura de um processo de responsabilização criminal de autoridades do governo federal, com ressarcimento dos prejuízos financeiros causados ao erário pelo atraso na construção da linha de transmissão da energia gerada pelo parque eólico.

Fonte: Aprochego

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