Imagem: Divulgação

Um despacho de macumba foi deixado, há cerca de uma semana, na porta do gabinete do comandante do Batalhão de Choque da PM, no Rio de Janeiro, tenente-coronel Márcio Oliveira Rocha. Num pequeno papel, em cima do “trabalho”, estava escrito o nome do oficial. A informação é de policiais da unidade. Ainda segundo os PMs, após o episódio, o comandante determinou que um agente fique 24 horas na porta de sua sala, fazendo a “segurança” do local.

O tenente-coronel tem sido alvo de frequentes reclamações da tropa. Policiais do Choque denunciaram, semana passada, que o comandante ignora suspensão do Regime Adicional de Serviço (RAS) – o bico oficial da PM – compulsório, determinada pelo comando da corporação, e escala policiais em seus dias de folga. Os PMs da unidade reclamam ainda de terem que ficar de plantão no antigo Museu do Índio, no Maracanã, alvo de invasões.

“Tem muitos abusos acontecendo aqui. Nem água gelada temos mais. Ele (comandante) cortou até o ar-condicionado do rancho dos praças. Está todo mundo revoltado”, denunciou um dos policiais, que não quis se identificar.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o comando do Choque não tomou nenhuma medida repressiva contra “um ato com origem na expressão religiosa”, e afirmou ainda que o comandante é católico praticante e deseja que sua religião também seja respeitada. Procurado pelo jornal Extra, o tenente-coronel afirmou, por telefone, que não comentaria o episódio do despacho, sem confirmar se ele havia ocorrido ou não.

Fonte: Extra 

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