A Tarde

O Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub) reunirá docentes para um novo referendo, na próxima terça-feira, na Reitoria da  Universidade Federal da Bahia (Ufba).

A votação definirá os rumos do movimento grevista dos docentes da universidade, que não foi aprovado no último referendo da categoria, que aconteceu no início do mês de junho.
Embora a consulta tenha decidido pela não realização da greve, parte dos professores decidiu dar continuidade à paralisação.

Conselho – Na última quarta-feira, o Conselho Universitário da Ufba aprovou uma moção que reconheceu a legitimidade de movimentos grevistas dentro da universidade.
A mobilização alcança três categorias: professores, servidores técnico-administrativos e estudantes.

Para a professora Denise Lemos, do  Instituto de Humanidades, Artes e Ciências,
e membro do comando de greve dos docentes, a Ufba vive, atualmente, uma situação contraditória: “Enquanto a universidade está em reforma, construindo prédios novos, nós, professores, estamos com sobrecarga de trabalho e não recebemos o salário de acordo com a nossa qualificação”.

De acordo com Denise,  o comando de greve contabiliza que 65% dos campi da universidade estão com as atividades paralisadas. “Embora a Apub não reconheça nosso movimento como legal, ele existe”, disse ela.

Representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufba  e também componente do comando de greve, o aluno Wanderson Pimenta afirmou que, a cada dia, a adesão dos estudantes da universidade ao movimento “vem crescendo”.

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