Foto: ESHOJE

O maior laboratório de fabricação de DVD’s e CD’s piratas que abastecia a Grande Vitória foi estourado na manhã desta quinta-feira (14), no bairro Bofim, em Vitória, em uma operação da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa). A ação dos policiais, que iniciou  por  volta das 5h30, terminou na apreensão de 13 computadores, 100 copiadoras, seis impressoras, mídias piratas, tintas de impressora, sacos plásticos e papeis para impressão, cabos de conexões,  além de um casal detido, apontado como os supostos donos da fabrica.

O  titular da delegacia, Gilson Gomes, acredita que esse pode ser o maior laboratório de produtos piratas fechados até o momento. “Pelas investigações que estamos realizando esse pode ser o maior laboratório de falsificação até hoje. Tanto que a capacidade de impressão era grande, em torno de 100 cópias a cada 15 minutos”, disse. Mas, ele não descartou a possibilidade de outros do mesmo porte ou ainda maior.

O casal detido está no Estado há cerca de dois meses, os dois são da Bahia. A costureira Cristiane Silva Pedreira, 31, é natural de Vitória da Conquista. O seu companheiro é o auxiliar de serviços gerais, Gilvan Correia de Souza, 25, nascido em Anage. De acordo com a mulher, eles vieram para  a capital capixaba com recomendação de amigos, chegando aqui decidiram entrar no ramo da pirataria.

O laboratório funcionava no primeiro andar de uma casa de três andares na rua Professor Hermínio Blackman, nº 40, em Bofim. “Chegamos até eles porque estamos no processo investigatório, em cima das apreensões de produtos pirateados, há seis meses. Com o objetivo de localizar os frabricantes, pois são eles que abastecem o mercado ilegal”, comentou Gomes. O delegado complementou dizendo que acompanhava os passos dos supostos envolvidos há dois meses.

O casal vai responder pelo crime de falsificação e venda de produtos piratas de acordo com o artigo 184, mediante ao pagamento de multa. No entanto, a dupla não será presa, pois com a nova lei que tem a finalidade de esvaziar as cadeias, eles não podem ser encarcerados.

O delegado lembrou a sociedade que a prática é ilegal, e traz efeitos negativos ao comércio legal, ao Estado que deixa de arrecadar impostos e também aos “formiguinhas”, pessoas que vendem os produtos. “Porque eles acabam sendo explorados. O valor que ganham com as vendas é mínimo, já que o volume de dinheiro vai para o bolso de poucas pessoas, os fabricantes. Blog do Anderson

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