A produção da indústria baiana cresceu 7,0% em março deste ano em comparação com fevereiro, mês imediatamente anterior ao pesquisado.

Isso representa 4 vezes mais do que a indústria paulista, que  avançou 1,6%. O Ceará cresceu 2% , Pernambuco menos 2,2%, o Rio -3,8% e Minas -0,1% A produção industrial da Bahia, em relação a março de 2010, teve queda de 3,7%,  segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.

No acumulado do ano (janeiro a março), a PIM registra uma queda de 9,2%, comparando-se ao mesmo período de 2010. Já no acumulado nos últimos doze meses, o indicador é positivo, com acréscimo de 1,5%.

O ramo de produtos químicos puxou o desempenho positivo no mês, com expansão de 39,3% em comparação com fevereiro. Em seguida, os segmentos que mais expandiram foram metalurgia básica (10,3%), refino de petróleo e álcool (7,9%) e celulose, papel e produtos de papel (2,6%).

Na análise mensal, o resultado negativo no indicador (-3,7%) é atribuído, principalmente, à redução nos dois segmentos de maior peso na estrutura industrial baiana: produtos químicos (-10,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-3,1%). O segmento de metalurgia básica (-4,3%) também apresentou redução no indicador.

A maior contribuição positiva veio de celulose, papel e produtos de papel (3,5%), seguida por borracha e plástico (14,8%) e minerais não metálicos (3,9%).

No primeiro trimestre de 2011, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 9,2%. Três dos oito segmentos da indústria de transformação apresentaram redução no período, com destaque para produtos químicos (-29,0%), pressionado, sobretudo, pela queda na produção de etileno não saturado e polietileno de baixa densidade; refino de petróleo e produção de álcool (-10,0%), resultado do recuo do processamento de óleo diesel e nafta para petroquímica; metalurgia básica (-9,0%), por conta da redução na produção de alumínio e ouro. Positivamente, destacam-se alimentos e bebidas (9,5%) e celulose e papel (6,1%).

 No índice acumulado nos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana recuou 1,1 p.p. entre fevereiro (2,6%) e março (1,5%). Tribuna

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