A Câmara Municipal realizou, nesta sexta-feira (25), sessão especial em homenagem aos 34 anos da Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE) em Vitória da Conquista. A sessão foi uma iniciativa do mandato do vereador Gildásio Silveira (PT) e contou com a presença de professores, sócios contribuintes, mães e pais de alunos.
A APAE é uma organização social que tem por objetivo promover atenção integral à pessoa com deficiência. Destaca-se por seu pioneirismo no Brasil, atuando em mais de dois mil municípios. Em Vitória da Conquista, a APAE foi fundada em 1977 e hoje atende 510 alunos que recebem assistência educacional, fisioterápica, médica e psicológica.
O vereador Gildásio Silveira, que é líder do prefeito na Câmara, destacou o esforço da entidade para que cada aluno especial tenha oportunidades iguais para seu desenvolvimento, vencendo limitações e tornando-se um cidadão. “Trabalhar numa instituição como a APAE não é apenas uma questão de realização profissional , mas também de amor ao próximo, de doação e respeito ao próximo”, disse o parlamentar.

Silveira ressaltou o esforço conjunto da sociedade, com o apoio do Governo Municipal, para que pessoas portadoras de necessidades especiais sejam devidamente assistidas. Afirmou que o prefeito Guilherme Menezes tem desenvolvido uma política de inclusão social que dá resultados positivos, como o programa Conquista Criança e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social na zona rural (CREAS), implantado no distrito de José Gonçalves.

O vereador destacou o trabalho da Secretaria Municipal de Assistência Social, elogiando os projetos implantados pela mesma. Ainda em seu discurso, Silveira parabenizou a equipe que trabalha na APAE, presidida pelo ex-vereador João Alberto Rodrigues. “Que cada aluno seja percebido como alguém com capacidades únicas, respeitadas suas limitações pessoais”, concluiu.

Fernando Freitas, sócio contribuinte da APAE, parabenizou a entidade pelos 34 anos de existência em Conquista. Para Freitas, a APAE é um retrato da organização de familiares, pais, alunos e amigos que se organizaram para assistir pessoas portadoras de necessidades especiais. Ressaltou a credibilidade que a entidade tem diante da sociedade e afirmou que o trabalho da APAE merece o apoio e contribuição da sociedade. “São famílias que dificilmente teriam condições da assistência com psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista, dentre outros profissionais”, disse, cobrando a elaboração de políticas públicas.

“Eu tenho 30 anos e a APAE é uma família para mim. Não tenho vontade de sair da APAE”, disse André Magalhães, aluno da instituição.

Edilene Lima de Oliveira, mãe de  aluno portador de necessidades especiais, destacou a dificuldade em encontrar assistência a crianças especiais. “Agradeço toda a equipe da APAE pelo carinho como tratam nossos filhos”, afirmou.

A diretora da Clínica Escola da APAE, Dayse Cristina Placha Soares, comemorou a sessão que homenageou a entidade. Fez um resgate histórico da implantação da instituição em Vitória da Conquista, desde o final da década de 1970. Soares destacou os avanços que a APAE experimentou ao longo dos anos. O modelo pedagógico da instituição também mereceu destaque no discurso da diretora, que enfatizou a responsabilidade social da APAE.

Para Nádia Matos Santos, secretária Municipal de Desenvolvimento Social, a APAE contribuiu, decisivamente, para mudanças nas políticas públicas para portadores de necessidades especiais em  Conquista. “Sabemos da nossa responsabilidade como Estado no apoio a instituições não-governamentais que desenvolvem trabalhos como a APAE”, declarou, ressaltando que recursos da subvenção social são disponibilizados para instituições filantrópicas.

Santos anunciou a implantação do Centro de Atenção Psicossocial especializado em Infância e Adolescência (CAPS/IA) e Centro de Referência Especializados da Assistência Social  para população de rua (CREAS POP), além da inauguração do Centro Integrado da Criança e Adolescente, todos em Vitória da Conquista.

O presidente da APAE, João Alberto Rodrigues, afirmou que após 34 anos de luta, o grande desafio é manter a entidade funcionando e transformando a vida de pessoas portadoras de necessidades especiais. “Temos uma despesa mensal altíssima e precisamos do apoio da sociedade”, declarou.  ASCOM

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