CORREIO

A primeira parte do inquérito que apura as extorsões no Pura Política foi enviada na noite de anteontem ao Ministério Público. Além de Andrade Neto, outros dois funcionários da empresa foram denunciados como integrantes do esquema: o publicitário argentino Mathias Ariel e o funcionário do site Cléber Lins Teixeira. Indiciado por tentativa de extorsão ao biolionário João Carlos Cavalcanti, Ariel refutou as acusações. “No site eu só faço cumprir ordens”, disse Ariel.

Contudo, jornalistas que trabalharam no site não confirmam a tese. “Ele escrevia vários textos com João e postava no site com os nossos nomes. Na época não sabíamos o motivo”, disse uma jornalista que foi demitida do site. De acordo com o depoimento do empresário da mineração João Carlos Cavalcanti, Ariel teria tentado extorquí-lo em R$ 20 mil a mando de Andrade Neto num restaurante de Salvador.

Ao contrário de Andrade Neto que teve o pedido de prisão preventiva solicitado pela delegada e ainda não julgado pelo juiz, os outros funcionários devem responder o processo em liberdade.

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