A Azaléia é totalmente monitorada por câmeras de segurança, porém os constantes problemas de violência enfrentadas demonstram o total despreparo do serviço de segurança da empresa. Recentemente um operador foi preso com um revólver na cintura enquanto trabalhava num pavilhão.
Por volta dás 00:07 h. da segunda (15) o operário da Fábrica de Calçados Azaléia GILSON DE OLIVEIRA, residente na rua lunolândia, Nova Itapetinga, enquanto trabalhava no Pavilhão 05 da Azaléia em Itapetinga, tentou matar o Coordenador de pavilhão DANIEL RODRIGUES, morador da Rua Hélio Costa, Clodoaldo Costa.
Segundo informações, colhidas com a segurança da empresa, Daniel uma semana atrás havia suspendido Gilson de suas atividades em virtude do mesmo ter entrado em discussão com ele e se indisciplinado. Gilson ficou extremamente magoado e prometeu se vingar de Daniel.
Enquanto Daniel trabalhava, Gilson, apossando-se de uma faca, o esfaqueou pelas costas, desferindo 04 golpes no coordenador.
O Coordenador perdendo bastante sangue foi socorrido pelos funcionários e conduzido para o ambulatório da fábrica e em seguida transferido para o Pronto Socorro do Hospital Cristo Redentor em Itapetinga.
O autor da tentativa de homicídio fugiu pela porta da frente da empresa, sem que a segurança tomasse qualquer atitude.
Daniel permaneceu hospitalizado, porém está fora de risco de morte.
A Azaléia é totalmente monitorada por câmeras de segurança, porém os constantes problemas de violência enfrentadas demonstram o total despreparo do serviço de segurança da empresa. Recentemente um outro operador foi detido dentro de um pavilhão, durante o serviço, com um revólver na cintura.
FUNCIONÁRIOS SE QUEIXAM
 
O Itapetinga agora durante a tarde tentou manter contato com alguns funcionários da empresa para comentarem o fato, muitos se mostraram revoltados com a atitude tomada por Gilson, porém afirmaram a nossa reportagem que muitas vezes são desrespeitados por Coordenadores. Para L. operadora de um pavilhão, os coordenadores para ganhar a confiança do gerente humilham frequentemente os operadores “todo mundo fica com vontade de quebrar a cara deles, porém por causa do emprego a gente se segura viu!” disse ela.
A Azaléia foi alvo de uma matéria domingo no DOMINGO ESPETACULAR da Rede Record, que expôs a forma escravocrata e totalmente desumana com que são tratados os funcionários lesionados e amputados. A pergunta que fazemos é: “Diante de tantas denúncias de maus tratos, humilhações, amputações… porque o Ministério Público e o Ministério do Trabalho de Itapetinga não realizam uma investigação na empresa?”
O maior problema é que a cidade está totalmente refém da Azaléia. Com o temor da empresa ir embora a sociedade acaba aceitando todos os tipos de atrocidades. E alguns “imigrantes” que aportam na nossa cidade sabendo disso, tratam à todos, como se fossem seres de 3ª classe, brincam de donos da vida dos encarregados.
PRECONCEITO
Em tempos atrás um amigo de nome “H.” no cargo de coordenador, para ganhar a confiança dos superiores, humilhou a sua esposa, de um cargo inferior, em frente de todos. Perdeu o casamento e apesar da enorme “puxação de saco” quando houve uma queda na produção também perdeu o emprego.
No desejo de crescerem e ganharem estabilidade algumas pessoas esquecem quem são e de onde vieram e acabam incorporando os conceitos e principalmente “preconceitos” dos seus superiores “imigrantes”, descarregando toda uma pressão sobre os outros que eles definem como “inferiores”.
Editor Tiago Bottino
Itapetinga Agora
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