A série de casos de violência em escolas públicas da Bahia levou professores e representantes da Secretaria da Educação a discutir medidas para melhorar a segurança.

O comando da ronda escolar e a direção da escola onde um professor foi esfaqueado na semana passada, defendem o uso de detectores de metal. Pela manhã, teve manifestação de alunos e professores.

A caminhada pelas ruas do bairro de Cajazeiras foi para pedir o fim da violência nas escolas. Foram vários casos na última semana.

Em Vitória da Conquista, um professor foi ameaçado de morte por um aluno. Em um colégio de Salvador, um estudante foi baleado no pátio. Já no Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correa, um aluno de 15 anos agrediu o professor de artes com uma facada no pescoço.

Nos últimos 8 meses foi o segundo caso de violência registrado na escola. No ano passado, uma professora de história teve a bolsa roubada quando passava pelo pátio. O assaltante fugiu pulando o muro, que depois do assalto foi ampliado. Até abril, 16 câmeras de segurança vão ser instaladas do lado de fora da escola.

À tarde os professores se reuniram com dois representantes da Secretaria da Educação. A professora de história desistiu de ensinar no colégio e o professor agredido já manifestou a desejo de ser transferido, após a licença médica. O estudante que cumpre medida sócio educativa, ainda não teve o futuro na escola decidido.

Entre as medidas para melhorar a segurança, os professores sugeriram a instalação de detectores de metal.

“É uma questão polêmica porque nós temos que adotar uma decisão em comum acordo com o Ministério Público e com o Conselho Tutelar. Só iremos adotar se houver a concordância da comunidade escolar e dessas duas instituições”, observa Eny Bastos, superintendente de acompanhamento e avaliação da Secretaria.
BATV

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