Vem aí a F1 2010 no campo de Sakhir, no Bahrein, com um esquema bem definido. É um 4-4-1-3 flutuante, que ao longo da temporada pode se transformar num 4-2-2-1-3 nunca visto antes ou, dependendo de como o time estiver, virar até um 6-2-1-3.
 
A F1 2010 vem escalada da seguinte forma: Ferrari, Red Bull, McLaren e Mercedes compondo o ataque de força; aí Williams, Force India, Toro Rosso e BMW Sauber formam outra linha de quatro ali no meio do pelotão; a Renault faz o papel do 1, pivô, tentando se aproximar da linha da frente; e lá atrás Virgin, Lotus e Hispania completam a zaga fixa.
 
O técnico é Bernie Ecclestone, há mais de duas décadas no cargo, que anda sendo vaiado pela torcida. Depois que quis criar umas atalhos no campo para que o jogo de sua equipe fluísse melhor, Bernie teve seu trabalho contestado. A turma do amendoim já pede sua cabeça e acham que o auxiliar Jean Todt deve assumir.
 
Mas Ecclestone vem focado, Ecclestone vem imbuído, Ecclestone vem coeso, e Ecclestone pretende surpreender com uma formação com muito combustível para queimar no começo da corrida, e as estratégias de paradas podem ser variadas. O que vale são os 25 pontos, diz o técnico de 80 anos.
 
O comentário é que a Ferrari treinou muito durante a pré-temporada de 15 dias no retiro que foi feito na Espanha e que está jogando o fino da bola. A Red Bull também é uma atacante que deve incomodar os adversários, mas tem de se preocupar com as fisgadas que sentiu. A McLaren é uma incógnita porque anda tendo seus altos e baixos e a Mercedes passa por uma fase não muito boa, mas nunca pode ser descartada.

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