Correio da Bahia
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Ao todo, R$ 214 milhões de recursos do PAC, do governo federal, foram investidos em três obras de esgoto na Bahia que estão paralisadas. Os dados foram divulgados, ontem, em um estudo do Instituto Trata Brasil, que acompanha a execução das obras de saneamento do PAC 1 e 2 entre 2009 e 2013.

Na Bahia, além das obras paradas, uma está atrasada e duas foram iniciadas sem medição. Das oito obras de esgoto que tiveram investimento do PAC, apenas duas foram concluídas: uma foi a ampliação do sistema de esgotamento sanitário da Bacia do Subaé, em Feira de Santana, e a outra foi a ampliação do sistema de disposição oceânica do Jaguaribe em Salvador e Lauro de Freitas.

O instituto avaliou o andamento de 219 grandes obras em todo o país, sendo 149 de esgotamento e 70 obras de sistema de água. Ao todo, foram investidos R$ 10,31 bilhões. De acordo com o estudo, 58% dessas obras estão inadequadas.

No Nordeste, são 77 obras de esgotamento e abastecimento. A região é a que tem o terceiro melhor andamento médio na execução das obras do PAC 1, com 62%. Já o PAC 2 tem menos de 5% das obras executadas em todo país.

O instituto contactou os responsáveis pelas obras que enumeraram uma série de fatores para a não conclusão dos trabalhos, como rescisão de contratos, falta de empreiteiras para terminar os projetos, dificuldades na obtenção de licenças ambientais e lentidão na execução de intervenções locais.

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