Steve Evans pregando em Angola. (Foto: Reprodução/IMB)

Steve Evans, missionário do IMB, viajou para o sul de Angola para evangelizar grupos não alcançados em determinadas regiões, onde a população não chega a 100.000 habitantes.

Os líderes Ezekiel Castelo e João Quintas, viajaram com ele e testemunharam a transformação das comunidades ao ouvirem falar de Jesus Cristo.

“Os não alcançados nem sempre são resistentes ao Evangelho ou não respondem. Às vezes, é uma questão de acessibilidade”, explicou Evans ao IMB. 

“Eles não tiveram a chance de responder. E quando você fica cara a cara com uma pessoa verdadeiramente não alcançada e compartilha o Evangelho com ela e ela aceita a Cristo, você percebe que não é porque ela é resistente. É porque eles não tiveram a oportunidade de ouvir”, acrescentou.

Segundo o IMB, existe mais de uma dúzia de grupos de pessoas na área, porém, os missionários abordaram oito deles.

Compartilhando Jesus

Steve, Ezekiel e João disseram que encontraram com um homem que foi liberto de uma possessão maligna e teve sua vida transformada por Jesus. Depois disso, ele foi instruído pela equipe a ir contar a outras pessoas o que Deus fez por ele.

Steve e os crentes locais explicam que, para a população angolana, o cerne da Palavra é: “Ele mudou a vida das pessoas na Bíblia. Ele mudou minha vida. Ele também pode mudar a sua”.

Eles conheceram os Muhimba, um grupo de pessoas seminômades que vivem ao longo da fronteira da Angola e da Namíbia. Lá, dois homens entregaram as suas vidas a Cristo.

Steve esperava que os homens levassem a Palavra de Deus às suas esposas e que continuassem a aprender histórias da Bíblia para compartilhar com outras pessoas.


Culto embaixo da árvore. (Foto: Reprodução/IMB)

Outras regiões

Os missionários também visitaram uma vila de pescadores onde vivem vários grupos de pessoas não alcançadas.

Enquanto caminhavam pela comunidade, uma cristã se aproximou e implorou que eles abrissem uma igreja na área. Nesse dia, várias pessoas entregaram suas vidas a Jesus.

Em outra aldeia, as pessoas viviam, comiam e dormiam debaixo de árvores. O IMB informou que nos últimos dois anos, as árvores foram suas casas.

Enquanto os missionários ministravam a Bíblia para um grupo embaixo de uma árvore, o líder da aldeia se aproximou e disse: “Precisamos disso. Precisamos de uma igreja aqui. Precisamos aprender a amar uns aos outros e a cuidar uns dos outros”.

Na ocasião, cerca de 30 pessoas se reuniram embaixo daquela árvore. Então, o líder da aldeia convidou mais pessoas e, ao final, foram cerca de 90 participantes.

A comunidade estava faminta para ouvir a Palavra de Deus e várias pessoas se renderam a Cristo. Dois dias depois, João voltou e realizou um culto dominical onde 94 pessoas compareceram e 32 se tornaram cristãs.

Num mercado ao ar livre, Steve e Ezekiel contaram histórias bíblicas para uma multidão de 50 pessoas de diferentes tribos e línguas. Embora tenham sido bem recebidos em todos os lugares, uma mulher os mandou ir embora.

No entanto, duas jovens responderam: “Não. Queremos ouvir”. Então, eles continuaram e oraram por elas. Em seguida, a mulher que havia os rejeitado, pediu para saber mais sobre Jesus.


Steve e sua esposa Carla. (Foto: Reprodução/IMB)

Permanecendo em fé

Recentemente, Steve e sua esposa Carla visitaram quatro novos pontos de pregação que começaram entre grupos de povos não alcançados.

O Evangelho continua alcançando novas vidas no sul de Angola onde mais 30 pessoas entregaram as suas vidas a Jesus, à medida que mais moradores têm acesso à Palavra.

“Um dos objetivos que temos é formar angolanos para serem missionários, líderes, evangelistas e pastores; para ajudá-los e ajudar outros a crescer em Cristo e a alcançar os perdidos do país, e especialmente a estes povos não alcançados no sul de Angola”, afirmou o casal, que após 48 anos no campo missionário, irá se aposentar.

Steve está treinando Ezekiel, e ele está orientando João. Apesar da capacitação dos missionários locais ser importante, a necessidade de mais voluntários é grande.

“Nosso objetivo é treinar cidadãos nacionais para fazerem o trabalho e vimos isso acontecer. Mas, precisamos de mais. Precisamos crescer”, concluiu Steve.

Fonte: Guiame

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