Foto: Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do STF

Pouco antes do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) discutir a validade da delação dos executivos do Grupo J&F, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, disse nesta quarta-feira, 21, que a Corte vai decidir o que for “melhor para o Brasil”. “Todo mundo que está fazendo prognóstico está chutando o que acha correto. Tenho absoluta certeza de que o Supremo vai decidir o que for melhor pro Brasil, dentro obviamente do que a Constituição e a legislação autorizam. Diferentemente do que muita gente tá fazendo prognósticos, (dizendo) que vai ter muitas divergências, briga aqui e ali, acho que é uma questão técnica que deve confluir para uma decisão que, ao encerrar, todo mundo vai achar que é o correto, o razoável”, comentou o ministro a jornalistas, depois de participar de seminário em Brasília promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Indagado sobre a possibilidade de revisão dos benefícios do acordo, Moraes evitou fazer comentários. “Isso é uma das questões do julgamento que vão ser analisadas. Não posso antecipar em uma hora o que vou votar”, disse o ministro. Conforme informou nesta quarta-feira o jornal Estado, a tendência na Corte é de formar maioria para confirmar a constitucionalidade das medidas tomadas pelo relator, ministro Edson Fachin, e manter o acordo em pé. Pelo menos cinco ministros votariam junto com Fachin. Leia mais no Estadão.

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