Depois de conseguir aditivo em contrato de financiamento, Administração quer realizar obras com celeridade
A movimentação de pessoas na Rua N, localizada no loteamento Morada Real, foi intensa nesta sexta-feira, 12. A via foi praticamente ocupada por cerca de 20 funcionários da Empresa Municipal de Urbanização (Emurc), que executavam ali o serviço de colocação de meios-fios em vias que já haviam sido pavimentadas.
A obra é feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2-1), cujo contrato para pavimentação e drenagem, firmado em 2012, estabeleceu a colocação de asfalto em 16 vias com recursos de R$ 5,8 milhões, oriundos de financiamento junto ao Governo Federal.
Aproximadamente 70% das obras referentes a esse contrato já foram executadas. No início deste ano, a Prefeitura de Vitória da Conquista conseguiu que fosse feito um aditivo, estendendo o prazo para a conclusão até o dia 31 de dezembro de 2017. Isso permitiu que os 30% restantes pudessem ser concluídos ao longo deste ano.
“É importante executar o serviço logo, porque, a cada ano que passa, a viabilidade financeira diminui. Os serviços unitários não podem ser reajustados, por se tratar de um contrato de financiamento”, informa o gerente municipal de Planejamento e Projetos, Hélder Beltrão. Segundo Beltrão, a prioridade na execução desses serviços tem o objetivo de “fazer logo, para não deixar para depois”.
‘Vai ficar bem melhor’ – O serviço chamou a atenção dos moradores da Rua N. O trabalhador rural João Batista, 49 anos, que mora na via há oito anos, observou que “aqui melhorou bastante” desde a pavimentação, que foi concluída agora com os meios-fios e passeios.
Segundo ele, o serviço eliminou os problemas que eram causados pela lama em períodos chuvosos. “A gente pegava o ônibus lá no posto de saúde, lá em cima. E, quando chovia, era um transtorno para a gente subir, aquele lameiro. E hoje, graças a Deus, está tudo bom para a gente”, contou Batista.
Uma das vizinhas, a dona-de-casa Joselita Rodrigues, 60, também observou avanços no bairro. “Há sete anos que eu estou aqui. Estava muita lama, poeira. Graças a Deus, agora está melhorando. E eu espero que melhore mais”, afirmou. “A gente correu atrás e conseguiu”.
Joselita disse acreditar que a conclusão das obras “valoriza mais” o Morada Real. “E, principalmente, as pessoas também melhoram. A qualidade de vida melhora. Acho que vai ficar bem melhor”, registrou a moradora. SECOM/PMVC