Preso na Espanha, operador da Lava Jato negocia delação para evitar extradição ao Brasil

Foto: Reprodução/ El Confidencial

Um dos operadores das offshores criadas pelo departamento de propinas da Odebrecht, o advogado Rodrigo Tacla Durán aguarda o julgamento de sua extradição para o Brasil. Preso em novembro do ano passado, na Espanha, ele tem dupla nacionalidade hispano-brasileira. O advogado é apontado como um dos cérebros do esquema criminoso envolvendo a empreiteira. Ele chegou a figurar na lista dos procurados pela Interpol. Com receio de ser mandado para o Brasil, Durán tem empreendido uma série de medidas para continuar em território espanhol, onde está preso há quase quatro meses. De acordo com o jornal El Confidencial, ele negocia com o Ministério Público local um acordo de colaboração com as autoridades judiciais, uma espécie de delação premiada firmada por diversos investigados pela Lava Jato no país. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) do Brasil, o advogado é suspeito de ter trabalhado por anos no setor de propinas da Odebrecht e de ter operado pelo menos 12 contas no exterior.

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