Por Ivan Cordeiro

ivan_cordeiroAntigo reduto petista, o Nordeste decidiu romper com o partido dos trabalhadores. O PT não elegeu nenhum prefeito para as nove capitais, assim como, para as cidades com mais de 100 mil eleitores. Na Bahia, por exemplo, o PT passou de 92 prefeituras para apenas 39. Nem o governador Rui Costa foi capaz de conter a derrocada petista. O partido não conseguiu sequer colocar candidatura própria em Salvador, o que demonstrou o declínio do partido no estado.

Os diversos esquemas de corrupção, a falta de gestão no contexto de crise, a falta de diálogo com a sociedade, foram elementos cruciais para o fraco desempenho nas urnas. O partido insistiu no discurso do ódio, do medo e do golpe. Em Vitória da Conquista, o prefeito Guilherme Menezes (PT), creditou a derrota ao ‘massacre da grande mídia’ e ao ‘golpe’. Infelizmente, o prefeito esquece que a desarmonia dele com o candidato Zé Raimundo, também contribuiu para a derrota petista.

A política do assistencialismo, do populismo e da demagogia, tão comuns ao PT, deram sinais de desaprovação. Já não enganam mais a população. Em contrapartida, o PSDB cresceu nesse cenário, elegendo 5 prefeitos em capitais do norte e nordeste do país. O PSDB foi o partido que mais cresceu nessa eleição, demonstrando que a eficiência na gestão, marca principal dos tucanos, faz enorme diferença na condução das cidades.

Rubem Alves já dizia que a política como vocação é a mais nobre de todas, mas, como profissão, é a mais vil. Parece que o PT se profissionalizou demais na arte da política. Perdeu a vocação para a coisa pública. Tem agora a marca indelével do partido mais corrupto do país. Fica o exemplo para os demais.

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