Malafaia explica por que evangélicos não podem apoiar comunistas
Malafaia explica por que evangélicos não podem apoiar comunistas

Desde o início do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o pastor Silas Malafaia vem sendo uma das vozes mais constantes na denúncia dos males da ideologia marxista. Durante o governo do PT, muitas dessas premissas foram impostas no país – ainda que com outros nomes –  sobretudo no sistema escolar.

Nesta sexta-feira (28), o líder do ministério Vitória em Cristo voltou a falar sobre o engano perpetuado pela esquerda no Brasil. Falando especificamente aos cristãos, Malafaia lembrou que as ideias de Karl Marx não possuem ligação nenhuma com o cristianismo, classificando-as de “sistema falido”.

No vídeo com pouco mais de 3 minutos intitulado “A diferença entre cristãos e a esquerda”, ele dedicou-se a esclarecer que, ao contrário do que alguns teóricos insistem, quando se fala em obras sociais, como a construção de hospitais e orfanatos, a motivação sempre foi os preceitos do cristianismo, que ensina o amor ao próximo.

Fazendo um breve retrospecto histórico, listou conceitos que foram reintroduzidos na civilização ocidental pela Reforma Protestante. Esse movimento, que daria origem às denominações evangélicas do mundo todo, tinha como bandeiras a defesa dos direitos humanos, da proteção à vida, ao idoso, à mulher e à criança.

Nomeando os principais partidos que formam a esquerda brasileira (PT, PCdoB e PSOL), lembrou que eles “veneram” figuras como Che Guevara e Fidel Castro. “Essa turma de assassinos… como um regime que não deu certo em lugar nenhum do mundo”,  disparou.

“A ideologia de vocês não presta para nada”, insistiu. Passou então a listar diferenças gritantes entre os países de matriz protestante (EUA, Inglaterra, Dinamarca) e os que insistem no regime comunista (Cuba, Coreia do Norte). Não deixou de lembrar que embora a China tenha um governo comunista, há muito já adotou na economia o capitalismo.

Finalizou afirmando que o comunismo é o “sistema mais corrupto o mundo” e que os cristãos devem “ficar de olho” para não deixar “passar mais nada”. Trata-se de uma referência as diversas leis propostas no âmbito do legislativo que confrontam diretamente os princípios do cristianismo.

A postura de Malafaia é conhecida, mas se torna especialmente relevante às vésperas do segundo turno das eleições, uma vez que muitos candidatos que pertencem a partidos de esquerda ou estão aliados com eles, vem procurando – e recebendo – apoio de lideranças evangélicas.

O caso mais emblemático é o de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro. Ele concorre pelo PSOL, partido que na Câmara do Deputados luta por todas as pautas “liberais”, como ideologia de gênero, legalização do aborto, das drogas e do casamento gay.

Contudo, na tentativa de conquistar votos dos católicos e evangélicos, o psolista procura minimizar tudo isso em nome de uma suposta “justiça social” usando para isso até o nome de Jesus. Um de seus slogans de campanha, bastante ironizado nas redes sociais, diz: “Sou cristão e fecho com o Freixo”.

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