vereadoras
Finalizada a apuração dos votos, ficou definido que das 21 cadeiras da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, apenas 3 serão ocupadas por mulheres, o que representa apenas 14% do total de vereadores. São elas: Lúcia Rocha (DEM), que teve 3.784 votos; Nildma (PC do B), que alcançou 2.127 votos, e Viviane (PT), que recebeu 1.755 votos.

Lúcia Rocha, que foi a candidata mais bem votada pela segunda eleição consecutiva, vai para o seu sétimo mandato seguido. Nildma Ribeiro, que ocupou o cargo de assessora da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado da Bahia (Fetag), em Vitória da Conquista, foi eleita pela primeira vez após duas disputa – ela também se candidatou nas eleições de 2012. O outro rosto feminino na Câmara, Márcia Viviane, deixou a Secretaria de Saúde do município para disputar o legislativo.

O cenário de Vitória da Conquista é semelhante à realidade brasileira. As mulheres são maioria na população, mas na política são minoria. Neste ano, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, na disputa para os cargos de vereador em todo o país, 32,79% foram candidatas. Apesar de numa visão geral o percentual de mulheres candidatas ter ultrapassado 30%, ainda há uma dificuldade dos partidos e coligações nos municípios atenderem o que diz a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), que estabelece, em seu art. 10, que, nas eleições proporcionais, “(…) cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo”.

A composição do quadro da Câmara é um reflexo das candidaturas. Como o número de candidatas é baixo, consequentemente, o número de mulheres eleitas também é pequeno. Em Vitória da Conquista, mesmo havendo um aumento em relação ao último pleito, quando apenas duas candidatas foram eleitas, ainda é baixa a representatividade feminina no cenário político local. Blog da Resenha Geral

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