Foto: Divulgação

Projeção de computador sobre como deve ser Linha 18 do Metro, em SP

O apontamento de pagamentos ilícito da OAS em obras do Metrô, em São Paulo, e do Estádio Fonte Nova, em Salvador (BA), foi um dos elementos que embasaram o novo decreto de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro – dos processos em primeira instância da Operação Lava Jato – contra o ex-presidente da empreiteira José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro. “Os crimes praticados pela OAS, sob a coordenação de Léo Pinheiro, não se limitaram a contratos da Petrobrás, havendo fortes indicativos de que esse grupo empresarial também praticou delitos em contratações públicas de outras órgãos no território nacional e também no exterior”, sustenta o pedido de prisão preventiva feito pela força-tarefa do Ministério Público Federal, em Curitiba. O ponto central dessa apuração são as delações premiadas dos contadores Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, que confessaram à Lava Jato atuarem no esquema de lavagem de dinheiro da OAS. Os dois apresentaram provas da movimentação de R$ 28 milhões para a empreiteira em diversos contratos. Além do metrô, do estádio da Copa e da Petrobrás, há negócios envolvendo obras de saneamento público. “Foi revelado por eles (Trombeta e Morales) e documentalmente comprovado que o Grupo OAS providenciou a lavagem de dinheiro em território nacional, mediante a celebração de contratos ideologicamente falsos com as empresas MRTR Gestão Empresarial, Manwin Serv. Parc. E Assessoria, Sintesys Engenharia e Construtora e Morales de Paula Advogados Associados”, informa o Ministério Público Federal, no pedido de prisão de Léo Pinheiro. As informações são do Estadão.

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