Por Ivan Cordeiro – Amigos de Conquista

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A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: “Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate!” A outra, porém, disse: “Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!”. (1 Reis 3:26)

Vivemos num mundo em que as relações humanas estão marcadas pela vulnerabilidade. Tudo é muito frágil e descartável. A instabilidade nas relações nos impede de construir vínculos duradouros. Relacionamentos são desfeitos numa velocidade inimaginável. Nesse instante, evocamos o coração maternal que não se cansa em cuidar, em se gastar na atenção com o outro. O mundo precisa de homens e mulheres que são movidos pela compaixão, assim como acontece no coração maternal. Precisamos nos identificar com as mães que acolhem os seus filhos e os conduz à vida. Padre Fábio de Melo afirma que “há elos que só um coração materno pode experimentar”. Que essa seja uma experiência de todos nós. Que sejamos afetados por esse coração acolhedor, que se importa com o outro. A passagem citada no início do texto nos revela o modelo de uma mãe movida pela compaixão que tem o seu pedido atendido pelo rei Salomão. Na luta pela vida vence quem tem o coração invadido pelo amor maternal.

Então o rei deu o seu veredicto: “Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe”. (1 Reis 3:27)

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