A possibilidade do retorno da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), conforme tem sido ventilado nos bastidores, tem movimentado o cenário político no Brasil e despertado reações de membros governistas e oposicionistas. Na Bahia, diversos políticos se manifestaram contrários à retomada do “imposto do cheque”, cujo objetivo é aumentar o orçamento da União, abalado com a crise econômica, e fechar as contas de 2016. No entendimento da maioria dos políticos, o retorno do imposto, extinto em 2007, vai afetar ainda mais o bolso do trabalhador brasileiro, já atingido com os reajustes do pacote fiscal apresentado pelo ministro Joaquim Levy. Do que depender deles, a proposta de emenda constitucional que será enviada ao Congresso Nacional pelo Executivo, como parte de um conjunto de medidas de aumento de tributos, não será aprovada. Se posicionando radicalmente contra a volta do imposto, o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, afirmou que vai pedir uma reunião com a comitiva nacional de seu partido e que a matéria não passará pelo PMDB. “Vou pedir uma reunião com a comitiva nacional. O partido tem que ter bandeira contra o aumento de impostos. A economia está quebrada, em recessão, e remédio para economia doente com certeza não é aumento de custo e impostos. Querer impor a CPMF aos brasileiros novamente é um absurdo, não tem nada que justifique isso”, pontuou. Segundo Geddel, o governo que retomar o imposto porque tem cometido diversos erros consecutivos na política econômica do País. “Há tempos atrás teve a Medida Provisória dos Portos, que o governo dizia que era fundamental e que seria solução para a infraestrutura brasileira. O que mudou? Nada. O problema desse governo é muito lero-lero”, acrescentou. Fonte: Tribuna

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