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O número de exportações baianas recuaram 20,4% no primeiro semestre de 2015, de acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). Segundo a estatal, houve uma queda de US$ 3,53 bilhões contra US$ 4,43 bilhões em investimentos no mesmo período de 2014, acentuado por um ciclo de desvalorização. Em junho, como ao longo de todos os seis meses do ano, as exportações registraram queda, desta vez de 12,3%, comparadas a igual mês do ano anterior, alcançando US$ 652,8 milhões. Uma das maiores quedas nos preços dos produtos exportados foram verificados nos setores de derivados de petróleo e de soja, chegando a 47,5%, e 24,4% respectivamente, quase que neutralizando os ganhos obtidos pelos exportadores com o câmbio. Com exceção da China, para onde as vendas externas baianas cresceram 20% – o que manteve o país como principal destino para as exportações do estado -, todos os outros principais mercados registraram queda no semestre, evidenciando o ainda pouco dinamismo da economia mundial: UE (-17%); EUA (-42%); Mercosul (-20%) e demais da América Latina (-9%) – por conta do baixo crescimento da economia. Já as importações baianas voltaram a crescer em junho 21,9% (US$ 720,1 milhões), depois da queda verificada em maio. Diferentemente do ocorrido no crescimento em meses anteriores, os combustíveis não foram os responsáveis pelo aumento. Em junho, as compras de cobre (minério, catodo e ânodos) pressionaram as importações, com elevação de 432%, sendo o maior responsável pelo crescimento das compras externas do estado no mês. Tanto em junho como no semestre, a balança comercial da Bahia apresenta déficit, resultado do crescimento maior das importações no período. Em junho o déficit atingiu US$ 67,3 milhões, enquanto que nos seis primeiros meses do ano ele atinge US$ 1,1 bilhão. Fonte: Bahia Noticias