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Nos últimos dias os produtores conquistenses do filme, Labirintos Internos, têm recebido mensagens de diversas pessoas do Brasil, alertando sobre vários sites de pirataria no país que está comercializando o longa “Labirintos Internos”. Em alguns destes sites o filme está como Top 5.

E  as denuncias não param por aí, o diretor do longa, Daniel Silve relata que recebeu uma ligação de um amigo que estava andando pelas ruas de São Paulo e, ao parar num box de filmes piratas, pediu sugestão de algum filme e o rapaz entusiasmado indicou: “Mano, esse filme aqui é muito bom”, apontando para Labirintos Internos, que estava ao lado de “50 Tons de Cinza”. O amigo de Daniel logo se surpreendeu e falou que conhecia o diretor e o ator principal, mas o rapaz não acreditou.

“Essa notícia está nos inquietando e achamos que precisamos levantar este questionamento e abordar o teor ético da questão. Quem são os maiores compradores da versão pirata desse filme? É justo com quem produziu o filme? Com filmes cristãos (incluindo Metanoia que está nos cinemas atualmente) que discutem problemas sociais, qual a nossa responsabilidade de apoiar?” Indagou Daniel.

Wal Cordeiro, diretor executivo de Ponte Filmes (produtora responsável pelo longa)  relata que o comércio pirata prejudica muito as produtoras independentes, que não têm recursos para executar os seus projetos, e a pirataria é uma versão popular da corrupção no Brasil, que tanto quem vende e quem compra produtos piratas compactuam  do mesmo mal.

Filme é vendido livremente nas ruas de São Paulo

Filme é vendido livremente nas ruas de São Paulo

“Labirintos Internos” é uma releitura moderna da história bíblica de Oseias, e conta uma história de amor, drama e ação de um marido que tenta resgatar inúmeras vezes sua esposa da prostituição. Uma mulher marcada socialmente como não merecedora de amor.

O filme foi usado primeiramente em uma campanha contra o turismo sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e desde então tem sido usado em diversos projetos com cunho social. O diretor do filme, que não teve apoio financeiro na produção, precisou vender seus bens e hipotecar a casa onde morava. Todo esse empenho para ver um sonho se tornar em realidade.

 

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