Segundo o líder do PSDB, a presidente da Petrobras “adotou o expediente que já se tornou marca registrada do governo Dilma, que é mentir ao país”.

O Líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), rebateu justificativa da presidente da Petrobras, Graça Foster, para ter omitido em depoimento à CPI Mista da Petrobras que tinha conhecimento de indícios de pagamento de propina da empresa holandesa SBM a funcionários da estatal brasileira.

Em nota, a companhia alega que Graça atendeu à imposição de sigilo ao caso, feita pelo Ministério Público Federal. Segundo o líder tucano, a justificativa “é inaceitável e mostra que a presidente da Petrobras menospreza a importância e as prerrogativas” da CPMI. “É uma desculpa esfarrapada. A presidente da Petrobras não está presa nem firmou acordo de delação premiada, duas situações que a desobrigariam de falar. O sigilo da investigação não é uma autorização para mentir. Na CPMI, o mínimo que ela deveria ter dito era que havia obtido informações sobre indícios de pagamento de propina, mas que não poderia detalhar em virtude do sigilo decretado pelo Ministério Público, conforme ela diz. No entanto, preferiu mentir”, disse Imbassahy.

Segundo o líder do PSDB, a presidente da Petrobras “adotou o expediente que já se tornou marca registrada do governo Dilma, que é mentir ao país”. “Reitero o que já disse: ela perdeu as condições de continuar à frente da Petrobras”. Imbassahy afirmou que entregará ao presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), requerimento solicitando adoção de medidas cabíveis “em decorrência do fato de a própria presidente da Petrobras ter admitido que mentiu à comissão”.As informações são do Brasil 247

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