Campanha anti-islã pede o fim da morte de cristãos

Campanha anti-islã pede o fim da morte de cristãos

Uma campanha anti-Islã divulgada no transporte público de Nova York está causando polêmica. Apesar de parecer politicamente incorreta, recebeu o apoio de diversos grupos.

A iniciativa é de Pamela Geller, presidente da ONG Iniciativa de Defesa pela Liberdade da América. Ela pagou do próprio bolso a colocação de cartazes em 100 ônibus e duas estações de metrô. O custo inicial foi de US$ 100 mil, mas ela já começou a receber doações para ampliar a divulgação.

Os anúncios pretendem alertar a população sobre os perigos da jihad (guerra santa) e da sharia (lei islâmica), divulgadas pelos muçulmanos. Usando imagens fortes e até chocantes, retrata momentos de radicalização do Islã, incluindo as recentes decapitações de jornalistas pelo grupo Estado Islâmico (EI).

Um dos cartazes associa o Hamas com os militantes do EI (também chamado de ISIS). Outro lembra como os muçulmanos se aliaram aos nazistas e trazem alertas como “Ódio islâmico aos judeus: Está no Alcorão”.

O que causou mais polêmica tem como slogan “O moderado de ontem está na manchete de hoje”. À esquerda mostra uma foto de Abdel-Majed, um muçulmano inglês que era cantor de rap antes de ser um jihadista radical e decapitar jornalistas estrangeiros.

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“O moderado de ontem está na manchete de hoje”

Outra frase polêmica da campanha diz “Isso não é Islamofobia, é Islamorealismo”. A campanha pede ainda que o governo “Pare com o ódio” e não dê mais apoio a países que perseguem e matam cristãos. A ativista explica que deseja expor a “face violenta” do islamismo.

Pamela Geller, que se define como uma conservadora que defende judeus e cristãos, explica que seu desejo era uma “campanha de educação”, que serviria para alertar as pessoas sobre as consequências do radicalismo islâmico, algo ignorado pela grande mídia.

Bill de Blasio, prefeito de Nova York, reclamou publicamente, afirmando em um comunicado: “Esses anúncios são escandalosos, inflamatórios e errados, e não têm lugar em Nova York, ou em qualquer lugar. Estas mensagens de ódio só servem para dividir e estigmatizar quando deveríamos nos unir”. Grupos muçulmanos tentaram impedir sua divulgação, mas a lei que garante liberdade de expressão foi usada pelos advogados de Geller. Com informações de NY Daily News

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