ASCOM | COLÉGIO OPÇÃO

Fábio Barbosa, falou aos jovens sobre os aspectos legais de um problema que ainda atinge muitos alunos na cidade.

Resultados que mudaram histórias de vida. Esse é o saldo positivo do terceiro ano do projeto “Bullying, quem cala con-sente”, realizado pelo Colégio Opção. A culminância do projeto aconteceu no último sábado (23), com palestras, depoimentos de alunos, apresentação de vídeo, coral e dança, além de momentos de muita emoção.

Para Raymundo Viana, presidente da Mantenedora da Fainor, a campanha deve ser copiada por outras instituições. “Nós não queremos ter esse projeto para estar contando como uma grande vantagem do Colégio Opção, nós queremos que a sociedade inteira copie o projeto, não só as escolas como outras instituições”. O professor de Direito Constitucional, Fábio Barbosa, falou aos jovens sobre os aspectos legais de um problema que ainda atinge muitos alunos em Vitória da Conquista.

“Não há um crime chamado bullying. Bullying são condutas criminosas praticadas de maneira covarde, prevalecendo-se de estar em grupo ou ter alguma ascensão sobre a pessoa”, explica. “Temos que acabar com esse mito de que quando praticado por crianças não vai ter punição. O menor pode ser condenado a uma medida socioeducativa de internação por até 3 anos de afastamento do convívio familiar”, advertiu Barbosa.

O professor Raymundo Viana também deu seu depoimento. “Eu sofri bullying quando eu era menino por conta dos dentes e por ter sido engraxate”, diz. Sobre o projeto declarou, “considero este como um dos grandes projetos que a gente já fez”. A campanha “Bullying, quem cala con-sente” foi lançada no Colégio Opção em 2012, em parceria com a coordenação do Curso de Direito da Faculdade Independente do Nordeste – Fainor. ”Na verdade quem pratica o bullying também precisa de ajuda. Na maioria das vezes são crianças e adolescentes que passaram ou passam por graves problemas familiares e trazem isso para a escola”, diz Sumaia Cardoso. (Texto e fotos: Caíque Santos)

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