O vereador de Salvador, coordenador da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra) e líder do movimento grevista da Polícia Militar (PM), Marco Prisco (PSDB), está internado após passar mal na noite do último sábado (03) quando foi transferido para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com suspeita de enfarto.

Os advogados que acompanham o tucano no Complexo da Papuda, no Distrito Federal, em nota divulgada à imprensa, dizem que o ex-policial “sentiu fortes dores no peito e estava sendo tratado pela médica plantonista da UPA São Sebastião como vítima de infarto, após ser ameaçado de morte pelos internos e ser acusado de “informante” de uma tentativa de fuga”.

Na manhã desse sábado (4/5), conforme informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o vereador soteropolitano foi transferido do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para o Hospital de Base de Brasília, onde está em observação na Clínica Médica. Segundo a secretaria, a hipótese de infarto foi descartada. O boletim médico de ontem informou que o quadro de saúde do tucano é estável e que nesta segunda-feira (5), o paciente será reavaliado pelo corpo médico.

Segundo informações divulgadas pela Aspra, os agentes federais impediram a iniciativa de retaliação contra Prisco, pois os presos acreditavam que, por se tratar de um representante de policiais militares, ele teria indicado a iniciativa de fuga da Papuda. Temendo ser vítima de violência, o vereador ficou nervoso e passou a sentir fortes dores no peito, sendo encaminhado à UPA São Sebastião.

Os juristas informaram que Prisco está consciente e conversa, mas se queixa de dores na região do peito e evita fazer esforços por ainda se sentir debilitado do mal passado no sábado. A versão da nota da possibilidade de fuga chegou a ser confirmada pelo tucano em uma de suas conversar com representantes da entidade em Brasília.

Preso, por ordem da Justiça Federal, desde o dia 18 de abril, Prisco é acusado de chefiar a greve da PM em 2012. Para o Ministério Público Federal (MPF), a detenção preventiva de 90 dias foi movida por crimes contra segurança nacional. Após prisão, o ministro do Supremo (STF), Ricardo Lewandowski, negou pedido de Habeas Corpus solicitado pela defesa do edil. Neste fim de semana, os vereadores Kiki Bispo (PTN) e Alberto Braga (PSC) estiveram em Brasília para visitar o colega e avaliar a situação em que se encontra. Fonte: IG

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