O avião da Malaysian Airlines desapareceu no último dia 8 de março, uma hora após haver deixado Kuala Lumpur, a capital malaia, com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo.
O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, afirmou durante uma entrevista coletiva realizada neste sábado que recebera notícias dadas pelo embaixador chinês na Malásia de que a China havia captado imagens de satélite de objetos flutuantes no chamado corredor sul, que se alonga da Indonésia até o Oceano Índico, e que navios seriam enviados à região.
Hussein acrescentou ainda que o governo chinês daria mais detalhes sobre os objetos encontrados ainda neste sábado.
A China é um dos 26 países envolvidos na busca do voo MH370. Os passageiros do avião eram em sua maioria chineses.
Possíveis destroços
Aviões e embarcações vem realizando buscas no Oceano Índico após imagens satelitais no início desta semana terem detectado possíveis destroços situados 2.500 quilômetros ao sul da Austrália, mas ainda não conseguiram encontrar os supostos detritos.
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As buscas no Oceano Índico estão sendo comandadas pela Autoridade de Segurança Marítima na Austrália (Amsa, na sigla em inglês).
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A Amsa enviou seis aviões à região neste sábado, a fim de realizar buscas em uma área que é praticamente do tamanho da Dinamarca.
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Navios fornecidos pela China, Japão e Grã-Bretanha deverão se juntar às procuras.
O primeiro avião enviado à região regressou sem ter encontrado quaisquer detritos.
Condições ‘desafiadoras’
Durante sua entrevista coletiva, o ministro de Transporte malaio disse que as condições na região são “muito desafiadoras”, com marés altas e um aviso de ciclone tropical que poderá afetar as naves envolvidas nas buscas.
O ministro Hussein também se referiu às demonstrações de ira exibidas por parte de parentes chineses de passageiros da aeronave durante um encontro entre autoridades malaias e familiares realizado em Pequim.
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Ele afirmou que o encontro foi “tenso” e que está sendo realizada uma investigação para melhorar a situação.