BLITZ CONQUISTA

Ação culminou na destruição de um ônibus da Cidade Verde, incendiado por criminosos em represália às mortes. Entenda o passo a passo dos eventos dramáticos desta sexta-feira (14).

A guarnição do Peto 77ªCipm fazia ronda de rotina no bairro Petrópolis por volta das 11h desta sexta-feira, 14, quando avistaram dois suspeitos na Rua Atlântica e procederam com abordagem. Com a dupla nada foi encontrado, mas, segundo a polícia, um deles sinalizou para que duas pessoas que estavam próximas fugissem.

Os suspeitos teriam se evadido para o interior da residência, porém foram perseguidos pelos policiais. Em um dos cômodos os traficantes se esconderam em um edredom e teriam atirado contra os militares. Houve revide e os dois suspeitos foram alvejados. Ambos foram socorridos e levados até o Unimec, hospital mais próximo, onde foi constatado o óbito.

No cômodo onde ocorreu o confronto os militares encontraram um revólver, uma cartela de munições calibre 380, cerca de 0,5 kg de crack, aparelhos celulares, uma faca, embalagens para comercialização da droga e mais de R$ 3 mil em cédulas. Os suspeitos mortos foram identificados como sendo Diego Ribeiro Braga, 19 anos, e Henrique Santos Brito, 26 anos. Os abordados no início da diligência foram identificados como sendo Valter Joaquim Melo de Souza, 24 anos, ambos com antecedentes criminais. Eles foram apresentados no Disep. Após o fato, um dos líderes do tráfico da região teria ordenado aos integrantes de sua quadrilha que organizassem um protesto contra a morte dos seus comparsas e ateassem fogo no coletivo. E assim foi feito.

Desde a inauguração da Base Comunitária de Segurança – BCS reações extremas de criminosos, que afetassem a população como um todo e de forma direta, ainda não tinham sido registradas. Entretanto, fontes ligadas a segurança pública de Conquista afirmaram a nossa reportagem que o não enfrentamento contundente da BCS contra o crime teria fortalecido a rede do tráfico naquela região, porém a ação enérgica dos polícias do Peto – 77ªCipm teria quebrado a “pseudo paz”, desta forma os criminosos não teriam vislumbrado outra forma de reagir a não ser prejudicando a população local com a queima do coletivo, numa tentativa de afastar as intenções da polícia em desarticular definitivamente o tráfico, por conseguinte, evitando que o comércio de drogas venham a falir.

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