EBAL

Ebal terá que pagar indenizações trabalhistas que podem chegar a mais de R$ 150 milhões, diz movimento

Funcionários e ex-funcionários da EBAL – Empresa Baiana de Alimentos do período de 1994 a 2004 – lutam na Justiça do Trabalho em defesa do repasse de 1994 para todos os funcionários, inclusive os do interior. Uma Ação Coletiva de todo o corpo funcional foi movida na época para reparar prejuízos e a decisão foi favorável a classe trabalhadora.

As ações foram encaminhadas através de procurações dadas a ASFEB – Associação dos Funcionários da Ebal. A empresa perdeu na Justiça, mas a nunca acatava e recorria para ganhar tempo até que exauriu todos os recursos.

Agora a Ebal apresenta uma proposta que está sendo rechaçada pelos trabalhadores, a de pagar 50% do valor referente a condenação, que poderá chegar a mais de R$ 150 milhões, abatendo as custas dos processos, o que representaria apenas 37% do total. O pagamento seria em 36 parcelas iguais com início do pagamento a partir de janeiro de 2014 com término em dezembro de 2016. A proposta contempla apenas os 2. 618 funcionários da capital.

Os quase 5 mil trabalhadores excluídos do interior, estão organizando um grande protesto em defesa de direito líquido e certo. O dissídio coletivo na época beneficiava todos os funcionários e o Sindicato dos Comerciários da capital, que arrecada contribuições sindicais dos trabalhadores do interior, alega que eram sindicalizados apenas os da capital. “Vamos lutar contra o Sindicato da Vergonha”, diz João Batista Brazil da Silva, um dos líderes do movimento em defesa dos trabalhadores do interior do Estado da Bahia. Blog da resenha

Compartilhe