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Na visão do profissional de saúde, mesmo que a capital precise de mais equipamentos para detectar as neoplasias, a grande dificuldades está nas pequenas cidades do interior. “Você vai em Vitória da Conquista, em Feira de Santana ou em Juazeiro, e tem lá o equipamento. Mas em Bom Jesus da Lapa, não”, lamenta. A SBM informa que metade dos municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes não tem mamógrafo nem para remédio. Outro entrave para o melhor uso dos equipamentos parte do próprio público assistido. “Boa parte das mulheres também carece de informação. Muitas delas têm o recurso e não usa, seja por falta de conhecimento, seja por ignorância, e uma série de atributos”, apontou o médico que também inclui as secretarias municipais de saúde como protagonistas dessa mudança. Em 2014, o Brasil deve ter 58 mil novos casos de câncer de mama. Destes, quatro mil baianas podem ser acometidas pelo tumor considerado mais mortífero entre o público feminino. A recomendação de Augusto Tufi Hassan é que o exame de mamografia seja feito a partir dos 40 anos. Bahia Noticias