Os baianos nunca tinham ouvido falar sobre rolezinho, um fenômeno cultural que ocorre rotineiramente na periferia de São Paulo e que, tomou conta de Salvador nos últimos dias. Criado em resposta à lei que proíbe bailes funks nas ruas de São Paulo, os encontros marcados pela internet por fãs do estilo musical em shoppings estão se espalharam pelo Brasil, e já causaram problemas.

Desde o início do ano, grupos têm marcado através das redes sociais encontros nos shoppings da grande capital. No último dia 11, muitos vídeos da ação policial tomaram as redes sociais. Em São Paulo, um encontrou terminou com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de balas de borracha, pela PM, que foi acionada para conter os jovens.

Em Salvador, o secretário da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), Maurício Teles Barbosa, disse em conversa com o apresentador Zé Eduardo, na manhã desta segunda-feira (20), um tanto desatualizado sobre o assunto, Barbosa disse que “não tem nenhum perspectiva de acontecer” em Salvador. “Se for feito de forma pacífica… A polícia não tem nenhuma intenção de coibir, até porque não há previsão que esteja ameaçando a segurança do patrimônio e das pessoas. Nós estamos aqui para oferecer segurança tanto para quem vai ao shopping como para garantir o direito manifestação”, comenta em entrevista na Rádio Metrópole. E continus: “tem pessoas que vão para se reunir com sua turma. Vamos esperar as coisas acontecerem para que a gente tome atitude, caso aconteça alguma violência”, diz.

Cerca de 220 participantes aceitaram participar do ‘Rolezinho das Antigas’, que está previsto para acontecer no dia 1º de fevereiro no shopping da Barra. Os manifestantes vão trocar o funk pelo axé do É o Tchan.  O outro vai acontecer no Shopping Iguatemi, no próximo dia 25 de janeiro. As informações são do Bocão News

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