'As duas organizações políticas encaixaram muito bem', diz Campos ao negar crise com Rede

Foto: André Coelho/ O Globo
Em reuniões com empresários investidores e jornalistas nas capitais da Alemanha e Inglaterra, o governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), admitiu ter sido procurado pelo pela publicação The Economist por ser “o mais provável novo presidente do Brasil”. Na entrevista, o socialista falou sobre a primeira viagem como postulante ao cargo máximo brasileiro, apesar de comentar que a viagem à Europa já estava programada há dois anos. “Teve a curiosidade de pessoas que querem saber o que a gente está achando do momento e pensa da economia”, disse ao O Globo. Sobre desentendimentos entre a Rede e o PSB, quando Marina rotulou aliados de Campos como de velha política, o pernambucano negou qualquer crise entre as agremiações por causa da aliança. “As duas organizações políticas encaixaram muito bem. Têm origens diferentes, têm muita coisa em comum mas também pensamentos diversos. Quem pretende representar a sociedade brasileira deve expressar a diversidade e ter a marca da convivência salutar com a diversidade. Tenho aconselhado às pessoas que apostam em crise para apostarem pouco, se não, vão perder muito”, argumentou, ao adiantar que a escolha do cabeça de chapa será feita sem ansiedade, no início de 2014. “Se a Marina quisesse ser candidata de todo jeito, na hora em que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] disse não à Rede, teria procurado um partido que não estava discutindo a pré-candidatura. Se o PSB quisesse ter a mim como candidato de qualquer jeito, teria dito a Marina para ficar em outro partido”, comentou. Bahia Noticias
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