G1 BA, com informações da TV Bahia

Com 46 casos e nove mortes este ano, a H1N1 tem deixado em alerta os serviços de saúde da Bahia. O número representa um aumento de 62% entre janeiro e o agosto de 2013, comparado ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Vigilância Epdemiológica, há um surto da gripe no estado. As baixas temperaturas do mês de agosto deixam a população mais vulnerável à doença e é importante ficar atento aos sintomas.

último caso foi na cidade de Juazeiro, na região norte, em que um homem morreu. “Eu diria que nós vivemos um período de surto em relação à doença. Eu comparo com o ano passado, nós não tivemos registro de óbito e somente 16 casos de H1N1. Agora se configura como um momento de surto”, diz o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Juarez Dias.

A campanha de vacinação no primeiro semestre vacinou mais de 1,9 milhão de pessoas, atingindo a meta de imunização da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).

Mesmo assim, postos de saúde continuam vacinando quem pertence a algum dos chamados grupos de maior risco para o H1N1: crianças entre seis meses e dois anos, mulheres grávidas ou que tiveram filho em até 45 dias, idosos com mais de 60 anos e profissionais ligados à área da saúde.

“Pacientes portadores de doenças crônicas, os pneumopatas, os cardiopatas, os pacientes renais, soropositivos, todos eles têm a indicação da vacinação”, acrecenta a enfermeira Nadia Ribeiro.

O H1N1 tem sintomas parecidos com a gripe comum, mas é seguida de muita tosse, febre alta, dores na garganta e cansaço. A orientação em casos de sintomas parecidos é procurar um posto de saúde imediatamente.

A Sesab emitiu um alerta sobre o assunto para médicos e demais profissionais da saúde, como explica a coordenação de imunização, Fatima Guerra. “Vai desde a notificação do caso, como também o atendimento, assistência e intervenção terapêutica, de acordo com a clínica e o diagnóstico desse cidadão. Inclusive, também com coleta de material oportuno para identificação desse vírus que está circulando em nosso meio”, diz.

Quem não está nos grupos que têm direito à vacina gratuita pode procurar postos particulares de vacinação. A dose custa, em média, R$ 90. De acordo com a Sesab, ao todo, 15  pessoas morreram na Bahia vítimas de  complicações causadas por gripe ou pneumonia este ano.

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