Uma terceira vítima, que ficou hospitalizada, registrou queixa na delegacia

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Após a notícia de que um rapaz e uma garota estavam internados na UTI do Hospital São Vicente, correndo risco de morte, após fazerem uso de anabolizante injetável, a nossa reportagem apurou que uma terceira vítima registrou queixa contra a academia onde teriam sido orientados a utilizar o medicamento de uso veterinário.

Essa terceira vítima foi internada, mas já recebeu alta e passa bem. Os dois jovens permanecem hospitalizadas. Os dois correm risco de morte. O rapaz pode perder os braços e a garota corre o risco de perder as pernas.

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O ADE por si só pode causar abscessos no local injetado e proximidades, infecções, embolia e necrose do membro, o que causa uma futura amputação. As consequências da injeção do ADE são: paralisia[ (caso na hora da injeção seja atingido um nervo), parada respiratória, infarto e parada cardíaca. Em caso de complicações gerais, não é raro chegar a casos fatais.

Há suspeita de que outras pessoas fizeram uso do medicamento e não prestaram denunciaram a polícia.

Vendedores de lojas especializadas em produtos veterinários afirmam que é muito comum a procura pelo medicamento ADE, utilizado como estimulante do crescimento e engorda.

As vítimas afirmam que o medicamento foi ministrado numa academia de Vitória da Conquista. O proprietário, por telefone, afirmou que o seu filho teria feito as aplicações dos anabolizantes, mas fora da empresa.

O proprietário da Academia e o filho responderão por lesão corporal grave.

Blitz Conquista

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