Emily experimentou a erva sintética em dezembro do ano passado. Após fumar, ela começou a sentir fortes enxaquecas, segundo o site do jornal “Daily Mail”. Depois de usar a droga, a adolescente ficou extremamente agressiva a ponto de morder os médicos a caminho do hospital. Ao chegar ao local, Emily sofreu uma série de derrames que a deixaram em estado psicótico: ela urinou em si mesma, ficou alucinada e violenta. Devido à crise, a adolescente entrou em coma induzido.
Os médicos descobriram que ela sofria de vasculite severa — doença que provoca o fechamento dos vasos sanguíneos, impedindo o fluxo do sangue e também a chegada do oxigênio ao cérebro. Além disso, o cérebro de Emily sofreu maior pressão do que o esperado, tornando o quadro ainda mais grave. Assim, os cirurgiões precisaram abrir um buraco em seu crânio para inserir um tubo com o intuito de aliviar a pressão. Mas, mesmo assim, seu cérebro ficou afetado. Após o procedimento, a equipe médica disse que Emily seria incapaz movimentar os braços e as pernas novamente. Para piorar, ela também não seria capaz de reconhecer mais a família.
Após a notícia, os pais da adolescente tomaram a decisão de retirar o tubo de respiração da filha. No entanto, ela continuou lutando para sobreviver. Para a alegria da família, Emily começou a reagir. Aos poucos, ela se movimenta e já reconhece os seus pais.
Ainda não se sabe quanto tempo irá levar sua recuperação, mas, aos poucos, Emily se alimenta e luta para pela vida.
Fonte: R7