Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Pedro Simon (PMDB-RS)
O senador Pedro Simon (PMDB-RS)

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou em pronunciamento nesta quinta-feira (9) que o julgamento do mensalão, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), será reconhecido como um marco histórico no combate à impunidade no Brasil.

Em sua avaliação, o país atravessa um momento de definição comparável ao da campanha das Diretas Já (1984), que marcou o fim do regime militar. Ele cobrou mobilização pela busca de “um caminho de ética, de moral e de seriedade”:

– O país da impunidade, do pessimismo, do jeitinho, vai encontrar um jeito e uma linha pela qual vai caminhar. O Supremo e a Ficha Limpa vão terminar com a impunidade – declarou.

Para Simon, a Lei da Ficha Limpa já tem efeitos reais no saneamento das eleições. Ele citou o exemplo de seu próprio partido, que orientou os diretórios municipais a recusar candidatos com restrições, de modo a não criar problemas para a legenda.

O senador criticou a estratégia da defesa dos réus do mensalão, que argumentaram que “é preferível o caixa dois à formação de quadrilha”.

Em sua opinião, esse é um caso de “Lei de Gérson”, em que se busca levar vantagem em tudo.

A exposição do caso nos meios de comunicação, opinou, deveria ser contrabalançada pelo destaque a exemplos positivos da sociedade.

– Em vez de transformar essa decisão do mensalão numa coisa ‘terminou, passou’, vamos iniciar uma caminhada, uma grande caminhada, no sentido de que cada entidade faça uma revisão, cada um de nós faça uma revisão no Brasil inteiro em algo que pode fazer para melhor, para a nossa sociedade – sugeriu.  Tribuna da Bahia

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