DO BAHIA TODO DIA

 

Entidades sindicais e deputados tentam, desde a tarde desta segunda (6), contribuir com as negociações entre os policiais militares e o governo, na busca de um acordo que acabe com a greve na PM da Bahia. Mas houve pouco êxito.

Além dos deputados Capitão Tadeu (PSB), Sargento Isidoro (PSB) e Marcelo Nilo (PDT), que já vinham se envolvendo no processo desde o início, nesta segunda, deputados de oposição foram à Assembleia conversar com os grevistas: Bruno Reis (PRP), Carlos Geilson (PTN), Leur Lomanto (PMDB), Sandro Régis (PR) e João Carlos Bacelar (PTN), que é secretário de Educação de Salvador e está licenciado,  além do deputado Gilberto Santana (PTN), que é coronel da PM, mas que não chegou a falar com os PMs.

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Sindicato de servidores públicos realizaram uma plenária nesta segunda (6), a tarde, se colocando à disposição do governo e dos policiais para servirem como mediadores em busca do entendimento entre as partes.

 

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Os representantes da Associação dos Bombeiros, Policiais e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), entretanto, mantiveram-se irredutíveis e reafirmam a pauta apresentada: a incorporação da GAP 4, pagamento da GAP 5, anistia administrativa aos grevistas e revogação de 12 mandados de prisão contra policiais que lideram o movimento. Um PM já está preso desde a noite de sábado (4), conforme noticiou, em primeira mão, o BAHIA TODO DIA.
O governo apresentou proposta de reajuste salarial de 6,5%, mas os policiais disseram que este percentual é apenas reposição da inflação. Os PMs alegam que o pagamento da GAP é também cumprimento da lei e não seria uma concessão do executivo estadual.
Notícia internacional

 

A greve da PM na Bahia, que já havia superado as barreiras do Estado, agora virou notícia internacional. Veículos de comunicação estrangeiros começam a enviar profissionais para acompanhar a mobilização ps policiais baianos. A Agência France Press mandou um fotógrafo, um repórter e um cinegrafista. Já a rede árabe Al Jazeera enviou o produtor Gabriel Elizondo.
A Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco enviou dez dirigentes para prestar apoio à manifestaçãodos colegas baianos. “Eles estão pedindo apenas o que foi aprovado há quatro anos”, defendeu o presidente da entidade, cabo Renilson Bezerra.

Fonte: Tribuna da Bahia/ Foto: Revista Bahia em foco

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