Nesta quarta (19), Wagner reuniu deputados de sua base e não chamou Marcelo Nilo. Lá, para todos ouvirem, disse que não foi ele que provocou a situação financeira da Assembleia e que os R$ 22 milhões recentemente liberados foi fruto de um entendimento existente desde o início do ano, ou seja, não por pressão do legislativo. E deixou no ar, para bom entendedor, a seguinte mensagem: não caiam no jogo da chantagem.

Ou seja, ainda não acabou como alguns pensam o entrevero envolvendo a Assembleia Legislativa e o governo e entre o presidente da Alba, Marcelo Nilo (PDT) e o líder do governo Zé Neto (PT). Uma fonte do BAHIA TODO DIA, bem relacionada em Ondina, relata que o presidente do Legislativo estaria a estimular a base aliada – ou alguns deputados escolhidos a dedo – para fazer o “serviço sujo”, ou seja, criar um falso mal-estar com o governador, com características de chantagem.

Explica-se. Nilo atribui que o colega Neto poderia facilitar a liberação da suplementação necessária para tapar o rombo do orçamento da Assembleia. Neto, por sua vez, recomenda que o presidente evite intermediário e vá direto a quem tem a chave do cofre, isto é, o governador. Mas marcelo não topa, preferindo empurrar o líder do governo de encontro à parede, com a idéia fixa de desgastá-lo politicamente junto aos demais deputados.
Entre as quatro paredes do Poder – ambos os Poderes – entreouve-se que “cada um que cuide de si”. Segundo a fonte do BAHIA TODO DIA, o recado do Executivo ao Legislativo seria mais ou menos isso: quem pariu Mateus que balance.

 

Do seu jeito, Wagner responde a Nilo. Teve a reunião dessa quarta (19), mas antes, em Guanambi, na terça (18), ele já havia escanteado o presidente da Assembleia. Fontes do site dizem que durante boa parte do evento, Marcelo não ficou no palanque da inauguração do Minha Casa, Minha Vida e que, na saída hospital, o governador teria ido embora e deixado o deputado para trás. Bahia Todo dia

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