Um relatório com denúncias da população de Caetité, sobre contaminação da água, falta de transparência e violação dos direitos humanos na extração de urânio na cidade foi lançado na última quinta-feira (6) pela Plataforma Brasileira dos Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca). A entrega do texto foi realizada durante uma audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. A cidade baiana é
responsável por abrigar um terço de toda a reserva de urânio do país, com mais de 100 mil toneladas do mineral.  “As principais reclamações da população se referem à questão da água. A população não tem informações fidedignas nem suficientes para se sentir tranquila em relação a sua saúde. Há uma incidência muito grande de cânceres na região, particularmente de leucemia, que é uma doença muito associada à exposição radioativa”, disse a relatora responsável pelo caso Marijane Vieira Lisboa. Além disso, os moradores também reclamaram da falta de água e das más condições de trabalho para os funcionários da mineração. Informações do Correio.

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