TOSABENDO | TRIBUNA DA BAHIA
Geddel articula com partidos oposição a chapa única de Herzem em Vitória da Conquista

Líderes democratas e tucanos abriram mão da disputa pela prefeitura de Vitória da Conquista, principal município do sudoeste baiano, na tentativa de consolidar a aliança da oposição nas dez maiores cidades da Bahia, tendo em vista o pleito de 2012.

Como parte das articulações, segundo a coluna Satélite, do jornal Correio desta segunda-feira (29), as legendas teriam aceitado apoiar a candidatura do radialista Herzem Gusmão (PMDB). O nome, uma das principais apostas peemedebistas para as eleições do próximo ano, foi escolhido entre outros políticos, também cotados para a disputa, como aquele que teria maior possibilidade de enfrentar o PT local.

Salvador

Os líderes de oposição na Bahia, que até então pregavam que cada partido teria seu próprio candidato, voltaram atrás e já admitem uma única candidatura na capital baiana e nas principais cidades do interior. Representantes do PMDB, DEM e PSDB estão no centro dessa decisão e demonstram que já afunilaram a tendência de oferecer um programa que singularize a força do grupo na disputa do ano que vem.

Articuladores de seus partidos, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o presidente do DEM, José Carlos Aleluia, e o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) falam com naturalidade na possibilidade de marcharem unidos desde o primeiro turno do pleito que decidirá o próximo prefeito de Salvador. Além dos tucanos, democratas e peemedebistas, entram na discussão o PR e o PPS. Na conjuntura dos nomes, o martelo deve ser batido apenas no início do ano eleitoral. Entre os mais citados estão o próprio Imbassahy, ex-prefeito de Salvador por duas gestões, o deputado federal ACM Neto (DEM) e o também ex-prefeito e radialista Mário Kertész.

Segundo o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o grande desafio já foi vencido, “que foi a tomada de conhecimento de que é preciso haver uma unidade, em torno de um projeto para a cidade”. “Estamos trabalhando nessa direção (de lançar uma única candidatura). Vamos encarnar um projeto. Todo mundo terá maturidade para lançar um nome que possa aglutinar os vários setores da sociedade”, afirmou.

A intensificação das conversas também foi confirmada por Imbassahy. “Estamos ampliando esse diálogo não apenas pensando em Salvador, mas também nas cidades do interior. Contamos também com o apoio do PR, questão que  já foi tratada através da pessoa do senador César Borges, e com o PPS, em âmbito municipal com o vereador Joceval. Acho que lá pra fevereiro teremos uma definição”, contou.

O presidente do DEM estadual, José Carlos Aleluia, deixou claro que essa estratégia será a principal para vencer o PT em Salvador.  “Esse é um movimento que vem das ruas. As pessoas estão pedindo isso de nós porque veem que a cidade está abandonada. Estouinvestindo nisso e vale dizer que todos querem isso.

É um desejo que vem de todos os líderes dos partidos de oposição e que há muita sinceridade”. Questionado sobre um nome que uniria os anseios dos oposicionistas, Aleluia ressaltou que: “Quando se quer chegar à união, não se pode impor nomes. Primeiro veremos os critérios”, frisou

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