A batalha nas ruas de Trípoli que se acentuaram nesta terça-feira ao redor do quartel-general de Muammar Kadafi são o capítulo final para o líder líbio, afirmou o porta-voz da Otan Roland Lavoie em entrevista coletiva transmitida online pela rede árabe Al Jazeera.

A Otan confirmou que empregou aeronaves para sobrevoar Trípoli nesta terça-feira, mas não confirmou que bombardeou o quartel-general de Kadafi.

O porta-voz da Otan afirmou que a situação na Líbia é complexa e a entidade está investigando se foram realizados ataques a civis para realizar novos ataques. “Nossa missão na Líbia ainda não terminou”, disse Lavoie, que pediu aos militantes pró-Kadafi que abandonem o conflito e entreguem as armas.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques deFrançaReino Unido e Estados Unidos. Portal Terra

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