Folha de S. Paulo

Temer indica outro aliado para assumir Ministério da Agricultura

O PMDB indicou o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para o lugar de Wagner Rossi no Ministério da Agricultura. A indicação foi feita ontem à noite à presidente Dilma Rousseff em reunião com o vice Michel Temer. Dilma concordou com a indicação, mas pediu tempo para formalizar o convite pois ainda precisava conversar com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. A nomeação de Mendes Ribeiro abre espaço para que seu suplente, Eliseu Padilha (PMDB-RS), assuma a sua vaga na Câmara. Padilha é adversário político de Genro.

Rossi cai, e Dilma perde o 4º ministro em oito meses

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão ontem, atingido por uma onda de acusações que apontou pagamento de propinas, influência de lobistas e aparelhamento político em sua gestão no ministério.
Rossi, 68, é o quarto ministro a deixar o governo Dilma Rousseff, menos de oito meses depois da posse da presidente. Filiado ao PMDB, ele estava no ministério desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Rossi era uma indicação pessoal do vice-presidente Michel Temer. Sua queda arranha o coração do governo e abala a delicada relação entre o PT e o PMDB, os dois maiores partidos da aliança que elegeu a presidente.
A Polícia Federal abriu no início da semana um inquérito para investigar as acusações de um ex-funcionário do ministério, Israel Leonardo Batista, que chefiou o setor de licitações da pasta e foi afastado no início deste ano.

Ministro ataca “Veja” e Folha em carta de demissão

Em sua carta de despedida, enviada à presidente Dilma, Wagner Rossi defende sua gestão e faz ataques à imprensa, citando a revista “Veja” e a Folha. “Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar “Veja” e Folha e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias”, disse, sem citar o nome do tal político. Wagner Rossi afirmou que respondeu a todas as acusações com documentos “comprobatórios” que a imprensa, segundo ele, “solenemente ignorou”.

Lula diz que debater sucessão de Dilma agora é “tiro no pé”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez chegar a líderes petistas a avaliação de que julga um “tiro no pé” debater agora a sucessão de 2014 e que o PT deve se preocupar no momento com as eleições municipais de 2012.
Em conversas reservadas, Lula disse a amigos desaprovar o comportamento de petistas que, por estarem contrariados com a presidente Dilma, pregam sua volta em 2014 como candidato do PT na eleição presidencial.
Segundo Lula, Dilma é a candidata natural à reeleição, principalmente se fizer um bom governo. Qualquer mudança de rota, diz, depende de uma decisão dela.

Dilma se confunde e cita nome de demitidos durante discurso

Ao participar da Marcha das Margaridas, manifestação contra a violência a trabalhadoras rurais, a presidente Dilma Rousseff mostrou que não se esqueceu dos problemas políticos que rondam seu governo. Quando cumprimentou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, durante discurso, Dilma cometeu um ato falho: o chamou pelo nome de “Agnelo Rossi”. Menos de uma hora depois, recebia das mãos do ministro Wagner Rossi (Agricultura) a carta de demissão. Rossi passou as últimas semanas bombardeado por revelações de desvios e irregularidades na pasta e na Conab, ligada à Agricultura. Agnelo Rossi, na realidade, foi um religioso nascido em Campinas, que foi cardeal e morreu em 1995.

Ministro do Turismo defende aliado preso em operação da PF

O ministro Pedro Novais (Turismo) defendeu ontem o ex-número dois da pasta, Frederico Silva da Costa, preso na Operação Voucher da Polícia Federal e que pediu demissão do cargo de secretário-executivo. Novais afirmou que o aliado era um de seus funcionários “mais conceituados”. Em depoimento na Câmara, ele disse não ter sido informado sobre a investigação de possíveis irregularidades em convênio com a ONG Ibrasi porque só toma conhecimento de “casos graves”.  O peemedebista disse que os documentos enviados ao ministério em abril, citando as investigações, foram remetidos diretamente ao setor interno que presta informações aos órgãos de controle. E afirmou que vai manter no cargo o funcionário que teria recebido os avisos do TCU (Tribunal de Contas da União) e da Polícia Federal, sem avisá-lo das suspeitas.

TCU investigará mais convênios do Turismo

O TCU (Tribunal de Contas da União) vai investigar todos os convênios para treinamento firmados pelo Ministério do Turismo desde 2008. Só em 2011, a verba para a atividade soma R$ 143 milhões. O órgão de controle também determinou o bloqueio de bens de 16 pessoas, duas ONGs e quatro empresas envolvidas na Operação Voucher da PF, que levou à prisão de dirigentes da pasta. Os suspeitos terão que devolver os R$ 4 milhões do convênio investigado ou apresentar defesa em 15 dias após a notificação.

PT e PSDB de SP temem parceria na área social

A união dos programas sociais do governo federal e do governo do Estado de São Paulo foi recebida com desconfiança por petistas e tucanos, que dizem não conseguir mensurar o impacto eleitoral da medida. Hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciarão a associação do Bolsa Família, principal vitrine petista na ação social, ao Renda Cidadã, versão paulista do programa. A medida é voltada a pessoas com renda inferior a R$ 70 mensais. Nos bastidores da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de São Paulo, representantes dos dois partidos externaram preocupação com a iniciativa -inédita na administração paulista.

PSD obtém 1º registro do partido em Santa Catarina

O PSD obteve o primeiro dos nove registros necessários para se tornar um partido político. Ontem, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Santa Catarina aprovou a sigla no Estado. Santa Catarina foi o Estado onde foram detectados as primeiras assinaturas atribuídas a eleitores mortos nas listas de apoio ao partido. Idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o PSD ainda precisa obter registro em pelo menos mais oito Estados para sair do papel. A nova sigla já fez esses pedidos em 22. Em todos, enfrenta contestações.

Indicador do BC já aponta para crescimento menor da economia

A economia brasileira deu mais um sinal de desaceleração. O indicador da atividade econômica calculado pelo Banco Central- que funciona como prévia do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país) caiu em junho pela primeira vez desde 2008. O desempenho mais fraco consolida as apostas de que o ciclo de aumento de juros será interrompido na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) deste mês. A maioria dos economistas, no entanto, diz que ainda é cedo para se falar em redução da taxa, já que a desaceleração de consumo, crédito, emprego e preços é pequena.

Senado aprova novas regras para MPs

O Senado aprovou ontem, em segundo turno, a PEC (proposta de emenda constitucional) que muda o rito de tramitação das medidas provisórias no Congresso. O texto já tinha sido aprovado na votação em primeiro turno, na terça-feira. Agora, a proposta segue para votação na Câmara -que promete mudar o texto dos senadores porque ele reduz os poderes dos deputados em relação às medidas. O impasse em torno da PEC se arrastava desde o primeiro semestre, mas governo e oposição fecharam acordo para aprová-la depois que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), relator da matéria, retirou do texto pontos que desagradavam ao governo.

O Estado de S. Paulo

Quarto ministro de Dilma a cair, Rossi vê complô político

Pressionado por denúncias de corrupção e tráfico de influência, o ministro Wagner Rossi (Agricultura) pediu demissão. Foi o quarto ministro da presidente Dilma Rousseff a cair. Três foram acusados de enriquecimento ilícito e corrupção – Rossi, Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes). O outro foi Nelson Jobim (Defesa), afastado por criticar ministros. Na carta de demissão, Rossi, afilhado do vice-presidente Michel Temer (PMDB), atribuiu a queda a uma “campanha indecente voltada apenas para objetivos políticos, em especial a destituição da aliança” peemedebista com o governo, “passando pelas eleições de São Paulo onde, já perceberam, não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios”.

Ex-servidor deu à PF nomes de quem provaria atuação de lobista

A Polícia Federal já tem elencados os nomes de servidores que poderão confirmar a relação do lobista Júlio Fróes com o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-secretário do Ministério Milton Ortolan. Em depoimento prestado na segunda-feira, o ex-presidente da Comissão de Licitação do ministério Israel Leonardo Batista citou sete servidores que, sendo interrogados pela PF, poderão confirmar se Fróes frequentava o prédio, inclusive os gabinetes do ministro e do ex-secretário. Batista foi ouvido durante seis horas pelo delegado Leo Garrido de Salles Meira na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ao final, o depoimento formal foi colhido. Batista cita as pessoas que poderiam ser ouvidas como testemunhas da presença frequente e da relação de Fróes com a cúpula do Ministério da Agricultura. Seria uma alternativa à comprovação de suas denúncias, já que o próprio Israel dizia desconfiar que as imagens do sistema de segurança do ministério seriam apagadas.

Empresa liga fraude no Turismo a SP

A Fundação Padre Anchieta, mantida pelo governo de São Paulo, pagou R$ 8,7 milhões a uma das empresas acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) de desvio de dinheiro de convênios de capacitação profissional no Amapá feitos pelo Ministério do Turismo. A Luaxe Produções Comerciais e Eventos, cujo dono foi preso na Operação Voucher, da Polícia Federal, é uma empresa de fachada. A fundação – que operou a TV Assembleia de novembro de 2008 a fevereiro de 2011, período em recebeu R$ 45 milhões do Legislativo – afirma que desembolsou o dinheiro para aluguel de “todos os equipamentos necessários para a operação da TV Assembleia”.

Empresa ligada a PMDB controla circuito interno

Apontada como principal prova material que poderia ligar o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (PMDB) ao lobista Júlio Fróes, as imagens do sistema de segurança do ministério estão sob a guarda de uma empresa ligada ao PMDB. A Juiz de Fora Vigilância Ltda pertence a Nelson Ribeiro Neves, que é sócio do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) na Manchester Serviços Ltda, empresa que também tem contrato com o Ministério da Agricultura. Eunício é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, membro da Executiva Nacional do PMDB e tesoureiro do partido que indicou o ministro da Agricultura. Segundo o ministério, foram apagadas as imagens mais antigas do circuito interno da sede da pasta em Brasília, que poderiam confirmar as denúncias feitas pelo ex-presidente da Comissão de Licitação Israel Batista sobre a ação do lobista. Júlio Fróes é apontado como influente dentro do ministério, distribuidor de propina e organizador clandestino de licitações na pasta.

PF descobre que auditor tem patrimônio de quase R$ 20 milhões

No rastro dos e-mails dos alvos da Operação Paraíso Fiscal, a Polícia Federal descobriu evidências de movimentações financeiras atípicas e patrimônio milionário do auditor da Receita José Cassoni Rodrigues Gonçalves. A pista são dois pen drives com arquivos de contas no exterior. Uma delas, sediada em Mônaco, o auditor batizou conta Tourelle. A outra fica em Miami (EUA). Relatório de inteligência da PF revela que Cassoni amealhou R$ 19,34 milhões, dos quais R$ 6,33 milhões em dinheiro vivo. Seus vencimentos na Receita são de R$ 20 mil.

Fraudes de R$ 1 bi envolvem 300 empresas

Uma investigação iniciada na década de 1990 levou à descoberta de uma das maiores fraudes fiscais já constatadas no Brasil. O esquema conta com a participação de 300 empresas instaladas no País e no exterior e é responsável por um rombo nos cofres públicos estimado em pelo menos R$ 1 bilhão apenas em impostos federais. Ontem, uma operação da Polícia Federal e da Receita, batizada de Alquimia, resultou na prisão de 23 pessoas e no confisco de bens que incluem uma ilha em Salvador, lanchas, jatos e helicópteros, carros de luxo, caminhões, imóveis residenciais, parques industriais completos, com prédios e máquinas, e 2,5 quilos em barras de ouro. A maior parte das empresas atua no setor de produtos químicos.

‘Corrupção atinge níveis inimagináveis’, dizem delegados

“No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada”, assinala o protesto. “Estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada. Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas.” Eles ponderam que “em todos os países a doutrina policial ensina que o preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende”. Os delegados recorrem ao criminalista Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça no governo Lula, que um dia declarou: “A Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos.”

O Globo

Denúncias derrubam outro ministro, agora do PMDB

Menos de 24 horas após admitir com naturalidade o uso de um jatinho da Ourofino, empresa do setor agropecuário, o ministro da Agricultura, o peemedebista Wagner Rossi, perdeu as condições de permanecer no cargo e caiu. Em menos de três meses, é o quarto ministro demitido do governo Dilma, depois de Antonio Palocci, Alfredo Nascimento e Nelson Jobim. Rossi sai em meio a escândalos em pastas comandadas por aliados: Transportes, Turismo e Agricultura. Com Rossi no ministério, repasses do governo federal para a Ourofino cresceram. Só em financiamentos, foram R$ 38,9 milhões em 2010, contra R$ 13,6 milhões em 2009. Para aliados, Rossi saiu para proteger o vice-presidente Michel Temer, que patrocinou sua indicação. O líder do governo no Congresso, Mendes Ribeiro, é cotado para a vaga. O ministro do Turismo, Pedro Novais, disse que fica no cargo até Dilma dizer o contrário.

Senador Pedro Simon diz que sociedade tem que liderar o movimento

Apesar de nascer desacreditada por alguns colegas, a frente suprapartidária de combate à corrupção e à impunidade lançada no Senado, na última segunda-feira, terá sua primeira reunião oficial na próxima terça-feira, na Comissão de Direitos Humanos. Diversas entidades vão discutir a proposta do grupo liderado pelo senador Pedro Simon (PDMB-RS) de criar um movimento que ganhe as ruas no estilo Diretas Já. Em entrevista ao GLOBO, por telefone, Simon diz já contar com o apoio de 22 senadores e de importantes segmentos da sociedade. “Dilma está fazendo o que seus antecessores não fizeram. Estamos fazendo o movimento para que ela não seja isolada”.

Rossi saiu para proteger Temer, avalia a base aliada

O líder Vaccarezza assumiu um discurso de que a troca de quatro ministros em oito meses (cinco quando se considera o troca-troca de pastas entre Ideli e Luiz Sérgio, que foi para o Ministério da Pesca) não afeta o clima da base aliada nem o relacionamento com o PMDB.

– O ministro Rossi prestou um grande serviço e, até o momento, não tem nenhuma denúncia contra ele. Ele resolveu sair por razões familiares. Pegar carona (no jatinho da empresa) não quer dizer que estava comprometido. Essa mudança (de quatro ministros) indica que houve problemas e foram feitas mudanças. A presidente tem atuado de forma ágil, inclusive em indicar o substituto. O clima com o PMDB está o melhor possível. Estava com o líder Henrique Eduardo Alves quando houve a informação.

Já deputados do PMDB contaram que Dilma desejava a permanência do ministro.

– Infelizmente, ele entregou a carta. À tarde, a presidente Dilma pediu ao Temer que o convencesse a ficar. Ele não aguentou. Cada um tem seu limite, envolveu a família – afirmou o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC).

Em 2010, Ourofino recebeu R$ 38,9 milhões da Finep

O grupo empresarial Ourofino Agronegócio, dono do jatinho usado pelo ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, passou a obter empréstimos milionários do governo federal depois da entrada de Rossi no governo. Dados oficiais mostram que, a partir de 2007, a principal empresa do grupo, a Ourofino Saúde Animal, começou a ter concedidos por um outro ministério, o da Ciência e Tecnologia, financiamentos bem superiores aos autorizados até então.

Nos últimos quatro anos, a empresa recebeu uma média anual de R$ 22 milhões, para investir em projetos de inovação tecnológica, 3.000% mais do que a média dos anos anteriores: R$ 720 mil.

Senado aprova concessão de salário-família para domésticas

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que concede às domesticas o direito ao salário-família mensalmente, na proporção do número de filhos. O benefício já é concedido aos demais trabalhadores brasileiros. A proposta foi aprovada em caráter terminativo e, se não houver recursos para ser votada em plenário, segue para apreciação da Câmara.

O valor atual do salário-família para quem ganha até R$ 573,58 é de R$ 29,41. Já para quem recebe entre R$ 573,58 e R$ 862,11 o benefício é de R$ 20,73.

A comissão também aprovou projeto de lei que objetiva simplificar o pagamento, hoje facultativo, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo empregador doméstico. Este seria recolhido junto com outros tributos, numa única guia.

Operação da PF confisca ‘ilha do tesouro’

Uma ação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal, batizada de Operação Alquimia, prendeu ontem 23 pessoas envolvidas numa megafraude no setor petroquímico calculada em R$ 1 bilhão: A ação, deflagrada em 17 estados e Distrito Federal, visava a cumprir também 129 mandados de busca e apreensão de documentos. Após investigações que começaram em 2002, ficou constatado que mais de 300 empresas estavam envolvidas, muitas delas fantasmas e que faliam sempre que tinham que recolher impostos. Um dos principais suspeitos é o empresário Paulo Sérgio Pinto Cavalcanti, que está foragido. Ele é dono de uma ilha de 20 mil metros quadrados tomada ontem por agentes da PF. No local, foram encontrados 2,5 quilos de ouro.

Correio Braziliense

Jatinho derruba ministro da Agricultura

Alvo de denúncias de corrupção, Wagner Rossi estava na corda bamba. A gota d’água foi a revelação do Correio Braziliense de que o ministro costumava viajar em jatinho de uma empresa do agronegócio. Ele confessou, tentou minimizar o escândalo, mas, um dia depois da reportagem, pediu demissão. No momento em que o anúncio da queda do ministro começou a se espalhar via internet, a presidente Dilma se encontrava com trabalhadoras rurais em Brasília. E cometeu uma gafe que evidenciava seu verdadeiro estado de espírito. Em vez de Agnelo Queiroz, chamou o governador do Distrito Federal de Agnelo “Rossi”, sobrenome do ministro que acabava de cair. Ontem mesmo, o PMDB indicou o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (RS) para a pasta.

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