Do G1 BA
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário na Bahia (Sindjufe-BA), 40% do efetivo de funcionários estão em atividade durante o período grevista, atendendo a serviços essenciais, a exemplo do habeas corpus, casamentos e mandados de segurança. O coordenador geral do Sindijufe-BA, Rogério Fagundes, afirma que a greve perdura por tempo indeterminado, até que haja uma decisão judicial que contemple as causas da categoria.
Os trabalhadores reivindicam a aprovação do Plano de Cargos e Salários pelo Supremo Tribunal Federal, que prevê reajuste salarial. Além disso, o ato pretende pressionar o arquivamento da PLP 549/09, que propõe o congelamento dos gastos da administração pública brasileira por dez anos. Os atendimentos serão normalizados na quinta-feira (12), caso a assembleia não decida o contrário.
Em retaliação à posição das entidades, o Sindjufe marcou o ato público em frente à sede da Ordem. “É lamentável que logo a OAB, que deveria defender a Constituição Federal, que garante o direito de greve, vá ao Judiciário alegando ilegalidade. Só lamentamos e vamos utilizar a defesa judicial para continuar na luta”, afirma Fagundes.